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PM amamenta bebê que não é seu durante blitz e provoca polêmica

Corporação no Pará publica no Facebook post com fotos do ‘lindo gesto’, mas internautas lembram que prática não é recomendada por entidades de saúde

Por Da Redação 5 jun 2017, 21h30

No domingo, a Polícia Militar do Pará divulgou um relato sobre uma abordagem. Um homem com um bebê recém-nascido foi parado pelos policiais em uma ação preventiva. Enquanto ele era interrogado, a criança, filho do abordado, começou a chorar.

Uma soldado, Ana Maria, que participava da abordagem, supôs que a criança poderia estar com fome e se ofereceu para amamentar o bebê. De acordo com o Facebook da PM, “a guarnição e o pai foram em busca de um local reservado e aconchegante para que o bebê pudesse mamar tranquilamente”.

O post da PM do Pará viralizou nas redes sociais, com mais de 4.400 compartilhamentos no Facebook, e, nos comentários, muitos elogiavam a atitude. No entanto, outros alertaram para o perigo de a criança ingerir o leite que não é de sua mãe.

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Uma internauta, Ivani Araújo, que se identifica como enfermeira e formada em obstetrícia, lembra que a prática não é recomendada. “Sua intenção foi a melhor possível. Porém, não se deve amamentar nenhum outro bebê além do seu, Ana Maria! Há muito tempo, os profissionais de saúde vêm trabalhando e orientando as mães que não podem deixar seus bebês serem amamentados por outras lactantes”, escreveu.
Na sequência, a PM responde: “Iremos aproveitar o caso para discutir esse assunto. Faremos uma matéria, em parceria com a Santa Casa e a Secretaria de Comunicação do Governo sobre as verdades e os mitos da amamentação. Que tal?”, postou.
PM bebê
(Reprodução/Facebook/Reprodução)
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Segundo o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), órgão ligado ao Ministério da Saúde, é contraindicada a chamada “amamentação cruzada, como é conhecida a prática de mães que amamentam filhos de outras (…), podendo transmitir doenças, infecto-contagiosas, sendo a mais grave a Aids”. A contraindicação da prática começou a ocorrer a partir de 1985, justamente em razão do avanço da doença.

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