Pelo menos 124 suspeitos de participar da onda de ataques criminosos registrados no Ceará nos últimos dias foram detidos pela Polícia Civil. Entre o dia 20 e a manhã desta sexta-feira 27 foram registrados ao menos 89 ataques criminosos a prédios públicos, ônibus e veículos particulares em diferentes cidades cearenses.
A atual onde de ataques é a segunda maior na história do estado. Mais de 400 internos do sistema prisional foram transferidos de unidades prisionais até esta sexta.
Um recado atribuído a uma facção criminosa local, os Guardiões do Estado (GDE), prometia um ataque generalizado a prédios públicos, empresas privadas, concessionárias de carros, ônibus e até supermercados. A medida seria uma represália ao tratamento mais rígido adotado nos presídios cearenses no segundo mandato do governador Camilo Santana (PT).
De acordo com a assessoria de comunicação de Santana, o comunicado, com data do último dia 20, “não passa de um ‘salve’ que circulou por aí”. Os criminosos reivindicam melhor tratamento dentro dos presídios. Segundo os detentos, a prática dos agentes penitenciários é dada como “exagerada” e, se não mudar, haverá “terror”.
Durante a semana, o secretário André Costa informou que o governo estadual vai intensificar a operação nas ruas para reforçar a segurança.