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Polícia vai esperar amanhecer para tentar conter rebelião no RN

O motim deixou ao menos 17 mortos, segundo vídeo obtido por VEJA que mostra os corpos de detentos, em sua maioria decapitados

Por Leslie Leitão
Atualizado em 15 jan 2017, 00h23 - Publicado em 14 jan 2017, 23h08

A polícia do Rio Grande do Norte vai esperar amanhecer para tentar conter a rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, cidade vizinha a Natal. O motim deixou ao menos 17 mortos, segundo vídeo obtido por VEJA que mostra os corpos de detentos, em sua maioria decapitados. A decisão foi tomada pelo governador Robinson Faria e por sua equipe de segurança durante uma reunião no gabinete de crise instalado na noite deste sábado.

Uma imagem da reunião foi publicada pelo próprio secretário de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte, Wallber Virgolino, em sua conta no Instagram. No texto, ele diz estar à espera das críticas, mas que já está “acostumado com crises”. E completa: “O comando é meu, e a responsabilidade também é minha”, escreveu o delegado.

Maior penitenciária do Estado, Alcaçuz tem cerca de 1.150 presos em um espaço com capacidade total para 620. A rebelião começou por volta das 16h (no horário local, 17h no horário de Brasília) e, até meia-noite (horário de Brasília), não havia sido controlada. Os presos teriam conseguido controlar o Pavilhão 5 e, a partir daí, invadiram o Pavilhão 4, onde dezenas teriam morrido. A ação teria sido causada por uma briga entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Sindicato do Crime RN.

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Em nota oficial, o governo do RN afirma que não há registro de fugas. Confira o texto na íntegra:

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – ASSECOM
Natal (RN), 14 de janeiro de 2017.
NOTA À IMPRENSA

A respeito da rebelião em curso no presídio de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal-RN, o Governo do Rio Grande do Norte esclarece que:

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1. A rebelião teve início por volta das 17h, partiu de uma briga entre presos dos pavilhões 4 e 5 e está restrita aos dois pavilhões. Estão sendo levantadas informações acerca do envolvimento de facções criminosas. A polícia está trabalhando no local para a contenção da rebelião.
2. Não há registro de fugas;
3. As informações quanto ao números de mortos e feridos estão em levantamento, com pelo menos 10 mortes confirmadas até o momento;
4. Desde o início da noite, o governador do Estado do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, está no Gabinete de Gestão Integrada (GGI), com o secretário de Segurança Pública, Caio César Bezerra; o secretário de Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino; o presidente do Tribunal de Justiça, Expedito Ferrreira; o procurador geral de Justiça do RN, Rinaldo Reis; o comandante da PM, André Azevedo; e representantes das polícias civil e federal, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros e Força Nacional, no comando das medidas para a contenção e resolução do problema nas próximas horas;
5. O governador Robinson Faria entrou em contato com ministro da Justiça, Alexandre de Morais, para que o Governo Federal acompanhe a situação do Estado, e pediu reforço da Força Nacional no lado externo do presídio, o que foi autorizado prontamente;

6. Não há registro de nenhuma ação externa aos presídios. O problema está restrito a Alcaçuz e a população pode seguir com suas atividades dentro da normalidade.

Governo do RN

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