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Propina na Agricultura pagou até faculdade de Medicina, diz PF

Operação Lucas não visou possíveis danos à saúde pública, focando na corrupção de agentes públicos

Por Da Redação
16 Maio 2017, 12h37

Principal investigada da Operação Lucas, aberta pela Polícia Federal nesta terça-feira, a ex-chefe de fiscalização do Ministério da Agricultura no Tocantins, Adriana Carla Floresta, teria recebido propina de frigoríficos e laticínios durante seis anos. Segundo a PF, as empresas teriam pagado até mensalidades escolares de cursos de medicina.

Os dois filhos de Adriana são médicos e também foram presos provisoriamente na operação. Em coletiva, os delegados da polícia disseram que é certo que ao menos uma das faculdades foi paga pelo esquema de corrupção, e que todo o núcleo familiar da servidora, que chegou a exercer interinamente a superintendência do Ministério no estado, foi beneficiado ilicitamente pelos recursos.

A Operação Lucas não visou possíveis comprometimentos à saúde pública relacionados ao pagamento de propina e focou exclusivamente na corrupção de agentes públicos. Após a quebra do sigilo fiscal e bancário de Adriana Feitosa, os agentes identificaram cerca de oito milhões de reais de pagamentos que não tinham relação com o recebimento de salários – 2,2 milhões foram bloqueados em contas. Desse montante, um recebimento em peso de valores oriundos de frigoríficos e laticínios.

Entre as empresas, os responsáveis pela ação da Polícia Federal identificaram sete: Frangonorte, Latício Veneza, Santa Isabel Alimentos, Frigorífico Minerva, Masterboi, Latícinio Fortaleza e Latícinio Palac. Procurado pelo site de VEJA, o Frigorífico Minerva afirmou que “está sempre colaborando com as autoridades para a investigação envolvendo servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A Companhia reforça que segue rígidas normas de governança corporativa e que cumpre toda a legislação aplicável em suas operações, adotando rigorosos padrões de qualidade e segurança.”

O Frangonorte, a Masterboi e o Laticínio Palac foram contatados, mas não haviam respondido até a publicação desta nota. Funcionários das empresas Laticínios Veneza e Santa Isabel Alimentos afirmaram que os representantes não se encontravam no local para comentar. O Laticínio Fortaleza não foi encontrado.

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