Votação da Previdência e acordo de delação nas manchetes do dia
Jucá contradiz Planalto e diz que votação sobre mudanças na aposentadoria ficará para 2018
Votação da reforma da Previdência e decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre acordo de delação estão nas manchetes dos principais jornais do país nesta quinta-feira. Romero Jucá, líder do governo no Senado, afirmou que votação sobre mudanças na aposentadoria ficará para 2018, causando conflito no Planalto, afirma a Folha de S.Paulo. No Globo, seis ministros do STF já votaram a favor de restringir atuação de delegados nos acordos de delação premiada. Pacote de socorro aos Estados no Congresso é destaque no Estado de S.Paulo.
Folha de S.Paulo
Votação da reforma previdenciária fica para 2018, diz Jucá
A declaração de Jucá explicitou a ausência de votos para aprovação da reforma da Previdência, e deflagrou conflito no Executivo. Jucá disse que a decisão de postergar a reforma, uma das bandeiras da gestão Temer, foi tomada por causa do esvaziamento do Congresso na próxima semana. Governistas, porém, disseram que o adiamento da votação ainda não é oficial.
O Globo
STF limita poder da polícia de fechar acordo de delação
A maioria dos ministros do Supremo votou a favor de algum tipo de restrição à possibilidade de as polícias fecharem acordos de delação premiada. O julgamento foi interrompido após a manifestação de sete dos 11 integrantes da Corte. Até agora, apenas o relator, Marco Aurélio Mello, não limitou a atuação da polícia.
Agonia de UPPs tem mais um capítulo
Implantado em 38 comunidades, o programa das UPPs, que chegou a ser celebrado como uma revolução na segurança pública do Estado do Rio, sofreu mais um golpe. Já sem pessoal e equipamentos suficientes, a pacificação terá apenas R$ 10 mil para manutenção no ano que vem, contra os R$ 5,4 milhões deste ano.
O Estado de S.Paulo
Avança no Congresso pacote de R$ 51 bilhões para Estados
A dez meses da eleição, o Congresso corre para concluir a votação de um pacote de socorro aos Estados que soma R$ 51,2 bilhões. Governadores vão ter prazo maior para pagar precatórios (dívidas do poder público reconhecidas pela Justiça), poderão usar as receitas de royalties como garantia para contratar empréstimos e estarão liberados para “vender” no mercado dívidas a receber.
Valor Econômico
Crise na articulação da reforma
O líder do governo no Senado, Romero Jucá, provocou ontem grande confusão ao anunciar que a votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados teria sido adiada para fevereiro de 2018. A declaração, desmentida pouco depois, acentuou queda na bolsa de valores de São Paulo.
Correio Braziliense
Projeto amplia chance de do GDF nomear concursado
Às vésperas de encerrar o ano legislativo, os distritais aprovaram projeto de lei que congela a validade de concursos públicos no Distrito Federal caso o governo atinja o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal e fique impossibilitado de contratar.