Bertha, hipopótamo mais velho do mundo, morre aos 65 anos
A fêmea foi encontrada sem vida em sua jaula, em um zoológico das Filipinas. Ela superou em 15 anos a expectativa de vida desses mamíferos em cativeiro
Morreu aos 65 anos o hipopótamo em cativeiro mais idoso do mundo. A fêmea, Bertha, superou com folga a expectativa de vida destes enormes mamíferos, que vivem até 40 anos em liberdade e 50 anos em cativeiro. O anúncio foi feito pelo Zoológico de Manila, nas Filipinas, nesta semana.
Pesando 2,5 toneladas, a fêmea foi encontrada sem vida em sua jaula na última sexta. A necropsia apontou a falência dos órgãos como causa da morte. “Bertha era parte dos pioneiros aqui. Seu macho morreu nos anos 1980, sem que tivessem procriado”, declarou o diretor da instituição, James Dichaves.
O zoológico não tem mais os documentos sobre a origem de Bertha, que chegou ao local quando tinha apenas sete anos, em 1959, mesmo ano em que o zoo foi inaugurado. Alimentada com folhas, frutas e pão, o animal surpreendeu ao chegar a uma idade tão avançada.
Em 2012, Donna, então considerada a mais velha entre os hipopótamos, morreu aos 62 anos no Zoo de Evansville, no norte dos Estados Unidos. Já no Zoológico de Manila, com a morte de Bertha, Mali, um elefante asiático de 43 anos de idade, passa a ser o animal mais velho, segundo Dichaves.
Espécie ameaçada
O hipopótamo comum é classificado como espécie vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN, na sigla em inglês), já que se encontra ameaçado pela deterioração de seu hábitat e pela caça clandestina. É procurado por sua carne e pelo marfim dos chifres.
(Com AFP)