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Crânio de 8 mil anos é encontrado em Minnesota e será devolvido aos Sioux

Canoístas descobriram os restos no Rio Minnesota; análise de especialistas mostrou que os ossos pertenceram a ancestrais de povo que ainda vive na região

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 Maio 2022, 15h53 - Publicado em 22 Maio 2022, 15h09
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  • O Rio Minnesota, onde foi encontrado o fragmento de crânio; publicar imagens dos restos mortais é considerada uma ofensa grave para os nativos americanos -
    O Rio Minnesota, onde foi encontrado o fragmento de crânio; publicar imagens dos restos mortais é considerada uma ofensa grave para os nativos americanos -  (Reprodução/Wikimedia Commons)

    Fragmentos de um crânio encontrados por canoístas em Minnesota, nos Estados Unidos, serão devolvidos aos Sioux depois que uma análise detalhada mostrou que a ossada tem mais de 8 mil anos de idade.

    Os restos foram achados por acaso durante um passeio pelo Rio Minnesota a cerca de 180 quilômetros de Minneapolis e encaminhados à polícia local. Inicialmente, as autoridades acreditaram que a ossada estivesse ligada a algum crime, mas uma análise posterior detalhada, feita por um antropólogo forense com datação por carbono apontou que o fragmento pertenceu a um homem que viveu entre 5.500 e 6.000 a.C. Uma depressão encontrada no crânio aponta que a causa da morte foi um golpe violento na cabeça.

    Após a divulgação do resultado da análise, na quarta-feira (18), o escritório do xerife de Renville County publicou imagens do crânio nas redes sociais. Representantes de povos originários norte-americanos criticaram a decisão, afirmando que expor restos mortais de ancestrais é uma grave ofensa. O post foi removido logo depois.

    Agora, o fragmento será devolvido a lideranças da comunidade Upper Sioux. Antropólogos acreditam que o crânio pertecia a um ancestral de tribos que ainda vivem na região.  “Provavelmente não havia muitas pessoas vagando por Minnesota 8.000 anos atrás porque as geleiras recuaram apenas alguns milhares de anos antes disso. E não sabemos muito sobre aquela época”, disse a professora de antropologia Kathleen Blue ao The New York Times.

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