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Explosão cósmica inédita é o sinal de rádio mais intenso e brilhante já observado

Fenômeno detectado a 130 milhões de anos-luz desafia teorias sobre a origem desses misteriosos sinais cósmicos e inaugura uma nova era de descobertas

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 ago 2025, 14h00

Astrônomos registraram a explosão de rádio mais brilhante de todos os tempos. Conhecido como fast radio burst (FRB), o fenômeno libera em frações de segundo uma quantidade de energia capaz de superar, momentaneamente, todo o brilho do Sol em vários dias. Apesar da intensidade, os FRBs são invisíveis a olho nu: só podem ser captados por radiotelescópios.

Esses clarões cósmicos vêm sendo observados desde 2007, mas sua origem permanece envolta em mistério. O mais recente — e o mais intenso já visto — foi detectado em março por um radiotelescópio no Canadá e batizado de RBFLOAT, sigla em inglês para “explosão de rádio mais brilhante de todos os tempos”.

Onde tudo aconteceu

Graças a um novo sistema de antenas chamado CHIME Outriggers, espalhado em diferentes pontos da América do Norte, os cientistas conseguiram algo inédito: rastrear a origem do FRB com precisão de “cirurgia cósmica”. O sinal veio de uma galáxia espiral chamada NGC 4141, a cerca de 130 milhões de anos-luz da Terra, e foi localizado em uma área minúscula na borda dessa galáxia — menor que um aglomerado estelar.

A localização exata permitiu acionar o Telescópio Espacial James Webb, que captou uma discreta fonte de luz infravermelha no mesmo ponto do clarão. Ninguém sabe ao certo o que ela representa: pode ser uma estrela gigante, um eco luminoso do próprio FRB ou até um sistema formado por uma estrela comum e um objeto extremo, como uma estrela de nêutrons.

Um detalhe deixou os cientistas ainda mais intrigados: mesmo após centenas de horas de observação, nenhum novo clarão foi detectado no local. Isso contraria a ideia de que todos os FRBs se repetem, e reacende teorias de que há mais de um tipo de fenômeno por trás desses sinais.

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