Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Fraude na exploração madeireira ameaça Floresta Amazônica

Dados presentes em novo estudo revelam que a extração desse material na Amazônia tem sido alvo de falsificações

Por Sabrina Brito 17 ago 2018, 15h33
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Há alguns anos, começaram a ser implementadas leis que buscam proteger a vida e o meio ambiente na região da Floresta Amazônica, detentora da maior diversidade em uma floresta tropical de todo o planeta. Muitas dessas medidas foram bem-sucedidas, ocasionando uma melhora no tratamento e na preservação do local, cuja importância ecológica é inestimável.

    De 2004 a 2017, as taxas de desmatamento da Amazônia caíram 76%. Essa redução se deveu à criação de áreas protegidas, ao reforço dado à legislação ambiental, ao uso de tecnologias de monitoramento na região, entre outras ações por parte do governo e de organizações. No entanto, apesar dos avanços obtidos, ainda há muitos problemas com os quais devemos lidar para garantir o bem-estar e o equilíbrio do local.

    Um problema que afeta um espaço físico tão grande quanto o desmatamento na floresta é a exploração madeireira, que ameaça a diversidade da fauna e da flora do local. Foi nessa questão que seis cientistas brasileiros e um norte-americano focaram para realizar uma pesquisa na Floresta Amazônica.

    De acordo com o artigo publicado hoje (17), cerca de 44% de toda a madeira tropical retirada do Pará, estado de maior produção de madeira da Amazônia, foi extraída de forma ilegal no período analisado. Segundo o estudo, há ainda altos índices de fraude relacionada a essa atividade na região. O grupo descobriu documentos que, conforme afirmam, comprovam que a quantidade de madeira sendo retirada da floresta é volumosa demais para ser extraída legalmente. Além disso, eles encontraram papéis que identificavam erroneamente as espécies de plantas que foram removidas do local. A fraude, ao permitir uma exploração excessiva do território amazônico, contribui para a degradação da flora e para a extinção de certos tipos de árvore, sobretudo o ipê, na porção leste da Amazônia.

    Continua após a publicidade

    A sugestão dada pelos pesquisadores é que o governo mude e incremente o sistema de controle da extração madeireira, tornando essa atividade mais fácil de se monitorar. No Pará, estado cujo tamanho se equipara ao do Peru, há apenas 55 profissionais cuja função é supervisionar esse negócio. O reduzido número de pessoas contratadas para esse fim facilita a existência de esquemas de fraude e corrupção, afirmam os cientistas.

     

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.