Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Hidrogênio dá mais um passo para substituir gasolina e álcool

Pesquisa de Stanford aproxima o futuro no qual teremos uma geração de energia limpa e cujo principal produto é a água

Por Sabrina Brito 22 ago 2018, 19h08
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Conforme cresce a conscientização sobre o aquecimento global e a poluição, aumenta também a pesquisa por outros combustíveis mais limpos do que a gasolina e o etanol. A dimensão dos problemas causados por esses compostos é enorme: um estudo da USP revelou, em julho, que metade da poluição do ar de São Paulo se deve às emissões por parte de caminhões e ônibus.

    Dentre as opções mais promissoras para tomar o lugar da gasolina e do etanol está o gás hidrogênio, cuja queima libera grandes quantidades de energia e produz principalmente água – substância inofensiva, diferentemente do gás carbônico gerado pela queima dos combustíveis usados atualmente.

    Então por que ainda não substituímos esses compostos mais danosos ao meio ambiente pelo hidrogênio? Existe um obstáculo para o emprego amplo desse gás como fonte de energia: obtê-lo em quantidades suficientes para queimar é complicado. Até agora, o método usado para esse fim está relacionado a uma tecnologia que envolve eletricidade, água e metais preciosos, como a platina. Por serem raros, esses materiais são caros, o que torna o procedimento financeiramente inviável em uma escala mundial.

    No dia primeiro de agosto, foi publicado um estudo que pode alterar esse cenário. Um aluno da Universidade Stanford, dos Estados Unidos, desenvolveu uma forma de sintetizar hidrogênio que não exige esses metais valiosos. O método de Xinjian Shi transforma baratos sulfetos de metal em eletrodos potentes, garantindo a reação desejada a um baixo preço.

    Continua após a publicidade

    Agora, os cientistas buscam o eletrodo que mais se aproxima da platina, procurando otimizar a reação química. Um candidato que suscita esperança é o dissulfeto de molibdênio, conhecido como um tipo de lubrificante seco. A diferença no preço desse composto em comparação à platina é gritante: enquanto um grama do dissulfeto custa cerca de R$1,60, o grama do metal vale aproximadamente R$116.

     

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.