O telescópio espacial James Webb foi lançado com sucesso na manhã deste sábado, 25, a partir de uma base da Agência Espacial Europeia (ESA) na Guiana Francesa.
O telescópio, que tem a capacidade de analisar estrelas e galáxias distantes no espaço, é considerado o mais poderoso já criado e foi nomeado em homenagem a um supervisor da Nasa da década de 60. O custo do aparelho, que pesa 6,5 toneladas, é de quase US$ 9 bilhões.
O destino do James Webb é uma órbita a 1,5 milhões de quilômetros da Terra, quase quatro vezes a distância do planeta até a Lua. Em comparação ao Hubble, seu antecessor, as diferenças são marcantes: ele consegue, em resumo, captar mais luz e enxergar a distâncias maiores. O espelho primário, com 6,5 metros, é quase três vezes maior que o do Hubble. Além disso, o James Webb “vê” em infravermelho, radiação que quase não é percebida em grande parte pelo Hubble.
A Nasa prevê que o telescópio terá vida útil maior que dez anos. Uma diferença em relação ao Hubble, nesse aspecto, é crucial: por ficar muito longe da Terra, é impossível consertar o novo telescópio se houver algum defeito.