Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Novo medicamento contra câncer de mama aumenta taxas de sobrevivência

Tratamento é considerado menos tóxico do que a quimioterapia tradicional

Por Da Redação 1 jun 2019, 20h07

Um novo medicamento melhora drasticamente as taxas de sobrevivência de mulheres jovens com a forma mais comum de câncer de mama, afirmaram cientistas neste sábado, citando os resultados de um teste clínico internacional.

As conclusões, apresentadas na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica em Chicago, indicaram que a adição de um medicamento conhecido como inibidor de ciclinas no tratamento elevou as taxas de sobrevivência a 70% contra 46% das mulheres que receberam o tratamento padrão.

A taxa de mortalidade foi 29% menor do que quando as pacientes receberam um placebo.

Uma das autoras do estudo, Sara Hurvitz, disse que a pesquisa teve como foco o câncer de mama com receptores hormonais positivos, que representa dois terços de todos os casos da doença entre as mulheres mais jovens e, no passado, era tratado geralmente com terapias que bloqueiam a produção de estrogênio.

“Realmente pode-se obter uma sinergia ou uma resposta melhor, uma eliminação melhor do câncer, ao acrescentar um destes inibidores no ciclo celular”, além da supressão hormonal, disse Hurvitz.

Continua após a publicidade

O tratamento é considerado menos tóxico do que a quimioterapia tradicional porque ataca de forma mais seletiva as células cancerosas, bloqueando sua capacidade de se multiplicar.

O teste analisou mais de 670 casos e incluiu apenas mulheres com menos de 59 anos. Elas tinham câncer avançado (na etapa 4), para o qual não tinham recebido tratamento de bloqueio hormonal prévio.

“Estas são pacientes que tendem a ser diagnosticadas mais tarde, em uma etapa posterior de sua doença porque não temos grandes modalidades de detecção para as mulheres jovens”, disse Hurvitz. “Isso é o que nos emociona tanto, porque é uma terapia que afeta muitas pacientes com a doença avançada”, acrescentou.

Continua após a publicidade

O oncologista Harold Burstein, do Instituto de Câncer Dana-Farber, em Boston, e que não participou da pesquisa, disse que este é “um estudo importante”, que estabeleceu que o uso de inibidores de ciclinas “se traduz em um benefício significativo para a sobrevivência das mulheres”.

“Esperamos que estes dados permitam o acesso deste produto a mais mulheres em todo o mundo”, acrescentou Burstein.

(com AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.