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Papagaios dançarinos? Cacatuas mostram coreografias naturais, revela pesquisa

Análise de vídeos e testes apontam que cacatuas realizam movimentos variados e espontâneos ao som de música, o que pode indicar inteligência e bem-estar

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 ago 2025, 12h40

Uma nova pesquisa publicada na revista científica PLOS One analisou o comportamento de cacatuas em resposta à música e concluiu que essas aves não só dançam, como já havia sido observado em alguns casos, mas que essa dança é mais comum, variada e complexa do que se imaginava. Foram identificadas 30 coreografias diferentes, além de outros 17 movimentos raros registrados em apenas um indivíduo.

O estudo combinou duas abordagens: uma análise de 45 vídeos de redes sociais (como YouTube e TikTok) mostrando cacatuas dançando em casas de tutores e, depois, uma etapa experimental com seis aves em um zoológico na Austrália, onde elas foram expostas a diferentes estímulos sonoros — música eletrônica, silêncio e até podcasts.

Elas realmente dançam? E por que isso acontece?

O mais impressionante é que essas danças não são todas iguais. As cacatuas fazem passos como movimentos com a cabeça, pulos coordenados, giros e até combinações que lembram pequenas coreografias. Esses comportamentos aparecem tanto em ambientes domésticos quanto em zoológicos, o que sugere que a dança é espontânea e provavelmente prazerosa para as aves — e não apenas uma reação a comandos humanos.

Mesmo sem sempre haver música, todos os pássaros observados demonstraram algum tipo de dança. Isso levanta a possibilidade de que o impulso de se mover ritmicamente seja parte natural do repertório comportamental dessas espécies, ligado a funções cognitivas e emocionais mais complexas do que se imaginava.

O que isso tem a ver com bem-estar animal?

As cacatuas, assim como outros papagaios, são animais muito inteligentes e sociáveis. Em cativeiro, podem desenvolver comportamentos de estresse, como arrancar as próprias penas ou gritar em excesso. Por isso, encontrar sinais de que essas aves podem expressar prazer — como a dança — é importante para pesquisadores que buscam formas de melhorar a qualidade de vida desses animais.

A música, nesse contexto, poderia servir como uma forma de enriquecimento ambiental, ajudando a estimular o cérebro das aves, reduzir o tédio e promover experiências positivas. O estudo também reforça que dançar pode ser comparado a uma brincadeira — e brincadeiras, em animais, costumam ser sinais de bem-estar.

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