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Pesquisa conclui: não existe um gene gay

Estudo busca acabar com a ideia de que a sexualidade estaria encriptada no DNA de cada um de nós

Por Sabrina Brito Atualizado em 30 ago 2019, 16h04 - Publicado em 30 ago 2019, 15h32
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    Diferentemente do que teorizavam cientistas da década de 1990, nova pesquisa indica que não é possível identificar a orientação sexual só pelo genoma (Danilo Verpa/Folhapress/VEJA/VEJA/VEJA/VEJA)

    Um estudo publicado na quinta-feira, 29, no periódico científico Science concluiu que não haveria apenas um gene que definiria a orientação sexual de uma pessoa. A pesquisa contraria a ideia, popularizada na década de 1990, de que o fator genético seria o único determinante da sexualidade individual — teoria conhecida como a do “gene gay“.

    Para chegar a esse novo resultado, cientistas dos Estados Unidos e da Europa se basearam na análise do DNA de cerca de meio milhão de participantes. Além de contar com um questionário em que esses mesmos indivíduos relatavam suas experiências com pessoas do mesmo sexo.

    O resultado aponta que é impossível prever o comportamento sexual a partir do genoma de um ser humano. A melhor forma de entender a orientação de um indivíduo seria por meio do estudo da interação de seu DNA com diversos (e complexos) fatores culturais e comportamentais.

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    De acordo com os cientistas, há pelo menos cinco regiões genéticas por eles identificadas que influem nessa questão. Além deles, questões relacionadas à criação e aos relacionamentos que a pessoa desenvolve ao longo dos anos devem ser considerados. Ainda há, contudo, muito a se descobrir.

    A pesquisa bate de frente com um trabalho feito em 1993. Baseado na investigação genética de 40 famílias, ele indicava que um gene, o Xq28, determinaria completamente a sexualidade do indivíduo. Agora, as coisas apontam para outro lado.

    Segundo os cientistas responsáveis pelo novo estudo, porém, os resultados recentes continuam a afirmar a forte evidência de que a homossexualidade é natural ao ser humano.

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