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Pesquisa revela que jovens americanos preferem o YouTube ao Facebook

Um levantamento divulgado pelo Pew Research Center, grupo de estudos sediado nos Estados Unidos, revelou quais são os aplicativos mais usados pelos jovens

Por Agência Brasil Atualizado em 4 jun 2018, 18h19 - Publicado em 3 jun 2018, 17h06

O Facebook perdeu a preferência entre os jovens, sendo ultrapassado por YouTube, Instagram e Snapchat. A conclusão é de uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Centro de Pesquisas em Internet e Sociedade Pew Research Center, grupo de investigação sediado nos Estados Unidos e famoso internacionalmente.

O levantamento ouviu 743 adolescentes entre 13 e 17 aos e mais de 1.000 pais americanos entre março e abril. Os dados são uma indicação e não refletem a situação de outros países do mundo, muitos com índices de acesso à internet e a redes sociais diferentes dos dos EUA.

De acordo com o estudo, o YouTube é a plataforma mais popular, usada por 85% dos entrevistados. Em seguida, estão Instagram (72%), Snapchat (69%), Facebook (51%) e Twitter (32%). Entre aqueles que usam frequentemente, o Snapchat assume a liderança (35%), seguido pelo YouTube (32%), Instagram (15%) e Facebook (10%).

Na edição anterior da pesquisa, realizada em 2015, o Facebook foi a plataforma preferida dos adolescentes, sendo acessada por 71% dos entrevistados. Na sequência, Instagram (52%), Snapchat (41%) e Twitter (32%). Nessa rodada, o YouTube não era considerado nas entrevistas com meninos e meninas.

No recorte por renda, o Facebook ganha popularidade entre os menos abastados. Do total de entrevistados, o Facebook faz parte do dia a dia de 70% daqueles com renda anual por lar abaixo de 30.000 dólares. Entre aqueles com receita total da família acima de 75.000 dólares, o índice cai para 36%.

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Na distribuição por gênero, o Snapchat foi mais popular entre as meninas (42%) do que entre os meninos (29%). Já o YouTube teve mais registros entre os rapazes (39%) do que com as moças (25%).

Efeito das redes sociais

Quanto ao efeito das redes sociais, a divisão é equilibrada. Dos participantes do levantamento, 31% as classificaram como positiva, 24% como negativa e 45% tiveram uma postura mais neutra, comentando que não veem impactos predominantes, benéficos ou prejudiciais.

Entre os que avaliam positivamente a presença das redes sociais, a maior contribuição seria viabilizar a conexão com amigos e com membros da família (40%), seguida pela facilidade na busca de informações (16%) e a interação com pessoas com interesses semelhantes (15%).

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Os mais pessimistas sobre essas plataformas indicam como principais problemas o bullying e a difusão de rumores (27%), relacionamentos prejudiciais e falta de contato humano (17%) e produção não realista de imagem das pessoas sobre suas vidas (15%).

Conexão constante

O levantamento também procurou entender os hábitos on-line dos adolescentes. Entre os entrevistados, 95% disseram possuir um smartphone e quase metade (45%) afirmou estar conectado praticamente durante todo o tempo.

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