Na quarta-feira (12), os detalhes sobre o fóssil de uma tartaruga pré-histórica do tamanho de um carro foi descrito e analisado em um artigo publicado na prestigiada revista cientifica Science Advances. De acordo com os pesquisadores envolvidos na descoberta, o réptil teria vivido nos lagos e rios da porção norte da América do Sul, entre 13 a 7 milhões de anos atrás.
Os resquícios do animal, denominado Stupendemys geographicus, foram encontrados na Colômbia e na Venezuela. O Brasil e o Peru também estão entre os países em que se acredita que o colossal réptil habitou. A tartaruga pesava aproximadamente 1,25 tonelada e media cerca de 4 metros de comprimento.
Os machos da espécie possuíam chifres na parte frontal da cabeça, os quais possivelmente usavam para enfrentar outros machos. Já as fêmeas, eram desprovidas de chifres, segundo os cientistas.
A Stupendemys geographicus é a segunda maior espécie de tartaruga descoberta, atrás apenas da Archelon, que habitava os mares há 70 milhões de anos. A alimentação da Stupendemys era composta, sobretudo, de peixes, cobras, moluscos e frutas.