Já viu o vídeo da simpática chinesa que descobre, em uma entrevista, que ganhou a medalha de bronze na natação? E, na velocidade da era digital, certamente já se tornou “coisa do passado” os memes que surgiram enquanto rolava a abertura dos Jogos. Esta Olimpíada do Rio certamente perderia em dimensão, repercussão e diversão sem as redes sociais. Mais do que isso: em diversidade. A sensação de “mesmice”, daqueles comentários de sempre, das pessoas de sempre, sobre as competições, que acabam por às vezes deixar o negócio um pouco enfadonho, não existe mais com Facebook, Twitter, YouTube e companhia. No mínimo, as disputas ficaram mais engraçadas.
Para se ter ideia, compartilho alguns números que demonstram a abrangência da Olimpíada do Rio nas redes: no Twitter, em um dia a quantidade de mensagens acerca do tema chegou à casa dos 13 milhões; no Instagram, foram 51 milhões de posts compartilhados tão-somente sobre a cerimônia de abertura; em um fim de semana, onze youtubers (dentre estrangeiros e brasileiros), que juntos somam 26 milhões de fãs, falaram dos Jogos a 2 milhões de espectadores. Tem desde vídeos ao vivo com garotas sambando, a um inglês mostrando a vista do Rio de Janeiro a partir de um passeio de barco e atletas conversando com fãs.
Como espectador da Olimpíada, umas das novidades que me chamou atenção são os comentaristas “diferentões” que surgiram nas redes. Um dos mais hilários é o australiano que atende pela alcunha de Ozzy Man e que, no Facebook, publicou, por exemplo, uma análise de cenas inusitadas da primeira semana dos Jogos (confira neste link).
E, no meio de muita baboseira típica da internet, também há memes dignos de nota. Nos Estados Unidos, por exemplo, tornou-se viral a cara de bravo que Michael Phelps exibiu enquanto esperava para disputar os 200m borboleta. Uma série de montagens, muitas que geram honestas gargalhadas, foram feitas com a face irritada de Phelps. Para vê-las, como é de costume em Facebook, Twitter e cia., basta procurar pela hashtag já associada ao meme: #PhelpsFace.
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