A confissão feita em Berlim confirma que Lula é mais que cúmplice, mais que comparsa. É o chefe que sabe de tudo
Em Berlim, um jornalista quis saber se a Operação Porto Seguro surpreendera o ex-presidente Lula. O autor da pergunta já se preparava para anotar a repetição da lengalenga sobre a facada nas costas quando foi surpreendido pela resposta: “Não, não fiquei surpreso”. Grávido de irritação, Lula encerrou a conversa e foi cuidar dos problemas do […]
Em Berlim, um jornalista quis saber se a Operação Porto Seguro surpreendera o ex-presidente Lula. O autor da pergunta já se preparava para anotar a repetição da lengalenga sobre a facada nas costas quando foi surpreendido pela resposta: “Não, não fiquei surpreso”. Grávido de irritação, Lula encerrou a conversa e foi cuidar dos problemas do mundo. Não tinha tempo a perder com um caso Rose.
Nem precisou: já dissera o suficiente. Quem não fica surpreso com um traiçoeiro ataque pela retaguarda não pode surpreender-se com nada. Não se espantou com o que fizeram a antiga parceira e os quadrilheiros que apadrinhou por conhecer intimamente a vigarista indiciada por corrupção, tráfico de influência, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
Lula é o homem que está por trás, ao lado ou à frente das quadrilhas federais que desde 2003 desferem sucessivos tapas na cara do Brasil decente. A roubalheira da turma de Rose é a mais recente. Com uma frase de quatro palavras, o embusteiro sem cura desta vez confessou que sabia de tudo. Sempre soube de tudo e de todos. É mais que cúmplice, é mais que comparsa. É o chefe.