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A mentira de Levy é desmontada pela lição de Margaret Thatcher: ‘Não existe essa coisa de dinheiro público, existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos’

“Precisamos fazer o que fez a Inglaterra, por exemplo”, comparou nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já no início da apresentação do amontoado de ideias costuradas pelo Planalto para reduzir as dimensões da crise fabricada por 13 anos de hegemonia lulopetista. Conversa de 171, prova a reportagem da revista Exame sobre as as medidas […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 00h29 - Publicado em 14 set 2015, 19h50
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  • “Precisamos fazer o que fez a Inglaterra, por exemplo”, comparou nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já no início da apresentação do amontoado de ideias costuradas pelo Planalto para reduzir as dimensões da crise fabricada por 13 anos de hegemonia lulopetista. Conversa de 171, prova a reportagem da revista Exame sobre as as medidas tomadas pelo primeiro-ministro David Cameron. O plano concebido para sanear a economia inglesa é coisa de gente séria. E, ao contrário do monstrengo parido pelo governo que acabou sem ter começado, não incluiu o aumento da carga tributária, muito menos a ressurreição de impostos extintos pelo Congresso.

    No tom e no conteúdo, o palavrório de Levy reiterou que os pais-da-pátria nativos ignoram o que governantes sérios aprendem já no berçário: o Estado não tem o direito de gastar mais do que arrecada. Ponto. “Não existe essa coisa de dinheiro público, existe o dinheiro dos pagadores de impostos”, resume Margaret Thatcher no vídeo que mostra o abismo que há entre um discurso de estadista e tapeações recitadas para fazer de conta que o povo tem o dever de fechar rombos escavados pela mistura de incompetência, arrogância, corrupção e idiotia que desgoverna o Brasil.

    Vejam um trecho da fala de Thatcher, transcrito em negrito sob o vídeo.

    [youtube https://www.youtube.com/watch?v=WPrIGhyPSsE?wmode=transparent&fs=1&hl=en&modestbranding=1&iv_load_policy=3&showsearch=0&rel=1&theme=dark&w=425&h=344%5D

    “Um dos grandes debates do nosso tempo é sobre quando do seu dinheiro deve ser gasto pelo Estado e com quanto você deve ficar para gastar com sua família. Não nos esqueçamos nunca desta verdade fundamental: o Estado não tem outra fonte de recursos além do dinheiro que as pessoas ganham por si próprias. Se o Estado deseja gastar mais, ele só pode fazê-lo tomando emprestado sua poupança ou cobrando mais tributos, e não adianta pensar que alguém irá pagar. Esse ‘alguém’ é você.

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    Não existe essa coisa de dinheiro público, existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos. A prosperidade não virá por inventarmos mais e mais programas generosos de gastos públicos. Você não enriquece por pedir outro talão de cheques ao banco. E nenhuma nação jamais se tornou próspera por tributar seus cidadãos além de sua capacidade de pagar. Nós temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadamos com a tributação seja gasto bem e sabiamente.

    Proteger a carteira do cidadão, proteger os serviços públicos, essas são nossas duas maiores tarefas e ambas devem ser conciliadas. Como seria prazeroso, como seria popular dizer: ‘Gaste mais nisso, gaste mais naquilo’. É claro que todos nós temos causas favoritas. Eu, pelo menos, tenho, mas alguém tem que fazer as contas. Toda empresa tem de fazê-lo, toda dona de casa tem de fazê-lo, todo governo deve fazê-lo, e este irá fazê-lo”.

    A conjugação do vídeo com a reportagem da Exame, reproduzida a seguir, atesta que a diferença entre Levy e Guido Mantega é de 20 centímetros. Logo será nenhuma se o atual ministro continuar a diminuir-se em missões que o reduzem a serviçal de Dilma Rousseff.

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