Começou na enquete a votação que vai eleger o HSV de Janeiro. Confira a ficha resumida dos sete candidatos ao troféu
A Comissão Organizadora informa que uma das cláusulas do regulamento do HSV impede a inscrição, nas disputas mensais, dos campeões promovidos a hors concours pelos títulos que conquistaram. São sete: Lula (HSV da Década), Dilma Rousseff (HSV de 2009), Franklin Martins (2010), Márcio Thomaz Bastos (2011), Ricardo Lewandowski (2012), Alexandre Padilha (2013) e José Eduardo […]
A Comissão Organizadora informa que uma das cláusulas do regulamento do HSV impede a inscrição, nas disputas mensais, dos campeões promovidos a hors concours pelos títulos que conquistaram. São sete: Lula (HSV da Década), Dilma Rousseff (HSV de 2009), Franklin Martins (2010), Márcio Thomaz Bastos (2011), Ricardo Lewandowski (2012), Alexandre Padilha (2013) e José Eduardo Cardozo (2014).
Aloisio de Toledo Cesar Ex-jornalista, o novo secretário de Justiça do governo paulista resolveu deixar claro no Facebook que enxerga pelo avesso o ataque terrorista ao Charlie Hebdo. “Não posso deixar de externar minha mais profunda indignação ao mau uso da liberdade de expressão dos cartunistas franceses, que já provocaram mortes e insistem em dar chicotadas nos muçulmanos, desafiando-os e quem sabe até dando risadas disso”, desandou o estreante no HSV, que completou o lançamento da candidatura com o slogan da campanha: “Eu sou Maomé”.
Cid Gomes
Conhecido pela falta de educação, o irmão mais esperto de Ciro Gomes é o novo ministro da Educação e, por extensão, o gerente-geral da Pátria Educadora. Em 2011, ao explicar por que enxergara um absurdo no reajuste salarial reivindicado por professores cearenses, o então governador mostrou que tem tanta intimidade com o assunto quanto Lula com a literatura moderna: “Quem quer dar aula faz isso por gosto e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado”. Também disputa o troféu pela primeira vez.
Eduardo Braga Ex-líder do governo Dilma no Senado, o sucessor de Edison Lobão repassou para a Divina Providência os problemas que atormentam o Ministério de Minas e Energia. Depois de apelidar o apagão de “corte preventivo de energia”, caprichou no atropelamento da lógica e do português: “Deus é brasileiro, nós também temos que contar de que Ele vai trazer um pouco de umidade e um pouco de chuva para que a gente possa ter mais tranquilidade ainda”. Não esclareceu se o Ilustre Conterrâneo também vai cuidar das linhas de transmissão e das obras das represas prometidas há 12 anos.
Fernando Haddad O prefeito de São Paulo garantiu a vaga ao enxergar dois auxiliares de altíssimo nível numa dupla de flagelados das urnas inscritos no Programa Desemprego Zero Para a Companheirada. Derrotado na tentativa de reeleger-se senador, Eduardo Suplicy virou Secretário dos Direitos Humanos. Surrado por Geraldo Alckmin na disputa do governo paulista, Alexandre Padilha foi premiado com uma certa Secretaria de Relações Governamentais. Haddad aproveitou o surto de generosidade para presentear com cargos comissionados três amigos do seu filho Frederico.
Joaquim Levy Ao assumir a paternidade de medidas que fizeram tossir a vaca de Dilma Rousseff, o novo ministro da Fazenda demonstrou que ainda não viu direito com quem está lidando. Por enquanto, parece não ter ouvido, visto ou sequer notado o berreiro do PT, as tramoias da turma de Lula, os cochichos dos 38 companheiros de primeiro escalão e a carranca cada vez mais assustadora da chefe. O sumiço de Dilma livrou Levy de descobrir como é prazeroso conviver com gente bem humorada. Só depois do primeiro pito o ministro vai constatar que não deveria ter saído do Bradesco.
Laerte Coutinho Confrontado com o ataque terrorista aos colegas do Charlie Hebdo, o cartunista Laerte foi mais Sônia do que nunca. “O ruim é que tudo isso vai fortalecer a direita”, miou, mostrando-se muito mais preocupado com a possível chegada do ultraconservador Le Pen do que com a partida do chargista Wolinski, que o inspirou desde a juventude. Também estreante no HSV, o candidato acha que terroristas precisam de compreensão e carinho. Laerte ainda não descobriu que, se tentar ser Sônia no Estado Islâmico, não passará da primeira maquiagem.
Marta Suplicy
Depois de deixar o Ministério da Cultura batendo bumbo, Marta Suplicy anda infernizando o PT com solos de tuba, cuíca e corneta. Ao enxergar a verdadeira face de companheiros como Dilma Rousseff, Rui Falcão, Aloizio Mercadante ou Juca Ferreira, convenceu muita gente de que tinha recuperado a visão. Outros acreditam que quem deixa Lula fora do tiroteio no saloon é, na mais branda das hipóteses, portadora de miopia seletiva. Os céticos de sempre acham muito estranho a candidata só estar enxergando agora o que todo mundo vê desde o século passado.