E bate o bumbo
“Senhor presidente, sou amplamente favorável à aprovação desse projeto. Cubatão é uma cidade de trabalhadores, progressista e que quer se transformar na capital de bandas e fanfarras. Por falar em banda, vou tomar o trem da saudade. Vou viajar até a minha pequena Cerqueira César, encravada na Média Sorocabana”. Campos Machado, deputado do PTB paulista, […]
“Senhor presidente, sou amplamente favorável à aprovação desse projeto. Cubatão é uma cidade de trabalhadores, progressista e que quer se transformar na capital de bandas e fanfarras. Por falar em banda, vou tomar o trem da saudade. Vou viajar até a minha pequena Cerqueira César, encravada na Média Sorocabana”.
Campos Machado, deputado do PTB paulista, durante uma sessão da Assembleia Legislativa que debateu a concessão para Cubatão do título de capital das bandas e das fanfarras.
“Existe no estado de São Paulo uma lei que disciplina o concurso de bandas e fanfarras, de minha autoria. Também quero informar que o Colégio Jardim São Paulo, aqui na capital, foi campeão nacional do concurso de bandas”.
Vitor Sapienza, deputado do PPS, na mesma sessão.
“Cubatão atua há muitos anos no segmento das bandas e fanfarras, com o objetivo de resgatar uma forma muito importante de participação na formação moral dos indivíduos”.
Major Olímpio, deputado do PDT, dando sua contribuição à construtiva discussão cívica.
“Desculpe, população de São Paulo pela posição vexatória em que nos colocamos hoje. Peço desculpas”.
Barros Munhoz, presidente da Casa (PSDB), num momento de sanidade depois de duas horas e meia de barulho ao som de fanfarras, certamente para abafar o estrondoso escândalo das emendas orçamentárias criminosas.