De volta ao programa Perguntar Não Ofende, da Rádio Jovem Pan, Marco Vitale, autor do livro Sócio do Filho, que revela bandalheiras cometidas por Lula, Lulinha e seus comparsas, comenta a operação Mapa da Mina. Deflagrada em dezembro de 2019, a ação que marcou a 69ª fase da Lava Jato teve como alvo mais conhecido o filho do ex-presidente e, como base, os depoimentos e as provas apresentadas por Vitale. Confira trechos da entrevista:
“Algumas coisas da Operação Mapa da Mina me surpreenderam. A PDI, empresa do Kalil Bittar, irmão do dono formal do sítio em Atibaia, faturou R$ 15,2 milhões sem ter funcionários. A quadrilha possuía várias empresas sem funcionários e uma contratava a outra para fechar contratos milionários. O grupo Gol, do Jonas Suassuna, foi uma grande fachada para lavar dinheiro do Lulinha e do ex-presidente Lula”.
“As cifras apontadas na operação Mapa da Mina – fala-se em R$ 132 ou 193 milhões – são a ponta do iceberg. O que eles movimentaram chegou a algo em torno de R$ 750, R$ 800 milhões. Há vários casos que ainda não foram apurados”.
“O ex-presidente Lula conseguiu uma mesada para o filho e para os sócios do filho que girava em torno de R$ 1 milhão por mês durante quatro anos. Se tratou do acordo pela mudança no Plano Geral de Outorgas (PGO), que permitiu à Oi comprar a Brasil Telecom”.
“Ainda existem coisas para aparecer. O Banco Cruzeiro do Sul pagou à empresa JPA, em nome do Jonas Suassuna, R$ 19,1 milhões para a aplicação de um projeto chamado Banco Banca. Seria a instalação de terminais bancários em bancas de jornais e revistas. Esse projeto nunca saiu do papel. A JPA nunca teve funcionários e mesmo assim recebeu um valor milionário. Para roubar dinheiro e criar empresas fantasma, a quadrilha foi mestre. No momento, esse caso está sendo investigado”.