Nota de esclarecimento de Miguel Horta e Costa
Em resposta ao post “Marcos Valério volta a assombrar Lula com uma propina de 2,6 milhões de euros”, publicado na seção O País quer Saber nesta quarta-feira, o empresário Miguel Horta e Costa, investigado por corrupção em transações internacionais, encaminhou à coluna a seguinte nota de esclarecimento:
Em resposta ao post “Marcos Valério volta a assombrar Lula com uma propina de 2,6 milhões de euros”, publicado na seção O País quer Saber nesta quarta-feira, o empresário Miguel Horta e Costa, investigado por corrupção em transações internacionais, encaminhou à coluna a seguinte nota de esclarecimento:
A respeito das informações recentemente veiculadas pela imprensa, o empresário Miguel Horta e Costa esclarece que já prestou todos os esclarecimentos ao Ministério Público Federal sobre os fatos que efetivamente ocorreram há mais de 11 anos, quando ocupava as funções de presidente do Grupo Portugal Telecom. Segundo ele, “não passa de calúnia” a versão apresentada pelo publicitário Marcos Valério e assegura estar confiante de que “a Justiça esclarecerá todos os fatos”.
Miguel Horta e Costa assegura que as declarações feitas não têm qualquer sustentação na realidade. O empresário lembra que a VIVO, cujo controle era na época partilhado em 50% pelo Grupo Portugal Telecom e em 50% pela Telefónica de Espanha, vinha de fato estudando a aquisição da Telemig, empresa de telefonia celular de Minas Gerais.
Porém as negociações eram conduzidas pela operadora brasileira com o simples acompanhamento dos seus dois acionistas controladores.
Essas negociações nunca se concluíram até 21 de Abril de 2006 (data em que o empresário terminou o seu último mandato como Presidente da Portugal Telecom e deixou a empresa), por falta de entendimento com os acionistas privados da Telemig.
A prova de que essas afirmações feitas pelo publicitário não tem qualquer comprovação é que a VIVO só assumiu o controle acionário da Telemig em Abril de 2008, portanto dois anos mais tarde.