O demônio autorizou Lula a não ter vergonha na cara
O presidente que foi comparsa de Sérgio Cabral jura que o Rio viveu seu grande momento quando os dois delinquentes dividiam o mesmo palanque
O presidente Juscelino Kubitschek dizia que Deus o poupou do sentimento do medo. Pelo que diz e faz, Lula foi poupado pelo diabo do sentimento da vergonha. Só alguém que demitiu o pudor, todos os valores morais, o constrangimento e o remorso se atreveria a circular pelo Rio de Janeiro, à frente da procissão dos pecadores sem salvação, berrando no sermão das missas negras da seita que foi em seu governo que o Estado hoje na antessala da falência viveu seus tempos áureos.
Haja cinismo. “Tempos áureos” viveram os saqueadores do Rio chefiados por Sérgio Cabral, o mais guloso ladrão da história do Brasil. Nunca se roubou tanto desde a chegada do primeiro Cabral. Os dois comparsas passaram oito anos planejando assaltos e dividindo palanques. Merecem dividir a mesma cadeia. Se possível, a mesma cela. Ou o mesmo beliche.