Quem é que não consegue formular uma frase com sentido, nem juntar sujeito, verbo e predicado? A resposta está no vídeo
No vídeo de 3:12, o entrevistado do programa Roda Viva enfileira com inclemente sinceridade um punhado de constatações que, conjugadas, produzem um nítido retrato 3×4 da figura que ocupa a Presidência da República. Três exemplos: 1. “É uma pessoa abúlica, sem nenhum valor, sem nenhum sentido ético, sem nenhum critério intelectual, sem nenhuma educação, não-alfabetizada. […]
No vídeo de 3:12, o entrevistado do programa Roda Viva enfileira com inclemente sinceridade um punhado de constatações que, conjugadas, produzem um nítido retrato 3×4 da figura que ocupa a Presidência da República. Três exemplos:
1. “É uma pessoa abúlica, sem nenhum valor, sem nenhum sentido ético, sem nenhum critério intelectual, sem nenhuma educação, não-alfabetizada. Eu considero não-alfabetizada aquela pessoa que não aprendeu a linguagem do seu grupo”.
2. “Não consegue formular uma frase, não consegue juntar sujeito, verbo e predicado. O que estou dizendo não é uma brincadeira”.
3. “Não consegue fazer uma frase com sentido, não consegue que esta frase combine com a segunda frase, e, evidentemente, não consegue formar um período. Sem nenhuma brincadeira: como é que você espera que uma pessoa com essa absoluta incapacidade seja coerente com o dia seguinte? Ela não tem a menor noção do que está acontecendo”.
Algum entrevistado livrou-se do farisaísmo epidêmico e resolveu radiografar sem circunlóquios a cabeça baldia de Dilma Rousseff? Algum político da oposição enfim voltou das férias para mostrar as coisas como as coisas são? Alguém enfim enxergou a nudez obscena da rainha do castelo de cartas? Nada disso. É o grande Millôr Fernandes desenhando, em pinceladas irretocáveis, a face escura e a alma barata do então presidente José Sarney.
O que diria Millôr da mulher perto de quem até o jaquetão de Sarney fica parecido com o chapéu gelô de Winston Churchill? Para a sorte de Dilma Rousseff, o maior pensador brasileiro não viveu para eviscerar outra prova contundente de que, no Brasil, o que está péssimo sempre pode ficar muito pior.