Uma besta quadrada assume o comando da tropa que só consegue matar de rir
Indigente na forma e imprestável no conteúdo, o artigo assinado por um certo Alberto Cantalice, publicado no site do PT, só serve para informar que uma besta quadrada fantasiada de deputado é vice-presidente nacional e coordenador das redes sociais do partido. Entre um pontapé na gramática e um soco no queixo da ortografia, o coroinha […]
Indigente na forma e imprestável no conteúdo, o artigo assinado por um certo Alberto Cantalice, publicado no site do PT, só serve para informar que uma besta quadrada fantasiada de deputado é vice-presidente nacional e coordenador das redes sociais do partido. Entre um pontapé na gramática e um soco no queixo da ortografia, o coroinha de missa negra culpa “setores elitistas albergados na grande mídia” pelo fiasco do governo lulopetista, pelas manifestações de protesto contra Dilma Rousseff e por mais, muito mais.
Confira o trecho que vai custar ao torturador do idioma e da verdade pelo menos dois processos por calúnia e difamação, um movido por Reinaldo Azevedo e outro pelo colunista:
“Personificados em Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Gentili, Marcelo Madureira entre outros menos votados, suas pregações nas páginas dos veículos conservadores estimulam setores reacionários e exclusivistas da sociedade brasileira a maldizer os pobres e sua presença cada vez maior nos aeroportos, nos shoppings e nos restaurantes. Seus paroxismos odientos revelaram-se com maior clarividência na Copa do Mundo”.
A réplica corajosa e contundente de Reinaldo Azevedo, que subscrevo sem ressalvas, nocauteou mais um farsante. Mas não custa acrescentar que, para mim, é uma honra aparecer em companhia de jornalistas independentes no retrato desenhado pelo vigarista cujos amigos posam de frente e de perfil para o fotógrafo da Papuda. A exemplo do que fazia José Dirceu fora da cadeia, Cantalice anda ameaçando mobilizar contra a imprensa inimiga “movimentos sociais e forças progressistas”. Com a transferência do guerrilheiro de festim para uma gaiola em Brasília, um sargentão de chanchada assumiu o comando da tropa que só consegue matar de rir.