MOSCOU – Estádio lotado, com público de 78.011 pessoas. De início a torcida pegou fogo ao som do refrão de Seven Nation Army, do White Stripes, que virou grito de guerra de todas as torcidas em estádios pelo mundo. A seguir, sob sol de 27 graus, com as equipes em campo, o hino nacional fez os russos soltarem a voz (video abaixo). Depois, a cada raro ataque, ou desarme, mesmo que meio sem estratégia formada, a torcida se inflamava. Ao levar o primeiro gol, numa cobrança de falta de Asensio que resvalou em Ignashevichh, uma pausa na euforia, logo retomada muitos graus acima com o gol de pênalti de Dzyuba – seu terceiro na Copa. O estádio Lujniki tremeu, literalmente!
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As vaias vieram a cada toque de bola dos espanhóis. E assim foram até que o jogo terminasse no tempo regular em 1 a 1 e torcida comemorasse, pela segunda vez, como se tivesse vencido a partida. Começava aí a segunda parte da que mais parecia uma ópera – a Espanha teve 75% do tempo de posse de bola, contra apenas 25% dos russos.
E foi um batalha, com russos se defendendo e espanhóis tocando a bola. mas das arquibancadas vinha a força extra da equipe da casa. Cada recuperação de bola, cada corte da defesa, todo lance era comemorado como se fosse um gol. E a seleção russa teve forças para barrar o toque e a maior habilidade dos espanhóis.
Nos pênaltis, novamente a torcida “entrou em campo”. Ao definir a partida, com pênalti perdido por Iago Aspas. minutos de vibração e gritaria frenética escoando por todo o estádio. A Rússia já foi muito além do que esperava. Graças à sua torcida.