“E o Rogério?”, técnico Osorio relembra os tempos de São Paulo
O colombiano, atual comandante do México, já trabalhou no futebol brasileiro e enfrentou Tite durante período conturbado do clube paulista
Em 9 de agosto de 2015, São Paulo e Corinthians se enfrentaram no Estádio do Morumbi em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. O que isso tem a ver com a Copa do Mundo da Rússia? Os homens que comandavam os time paulistas na partida realizada há três anos – o resultado foi empate, 1 a 1 – eram exatamente Tite e Juan Carlos Osorio, treinadores que voltam a se enfrentar nesta segunda-feira. Agora, Tite é o técnico da seleção brasileira e o colombiano Osorio está a frente do time do México.
Apesar de insistir que não fala português (seu inglês, por outro lado, é impecável), o “professor” Osorio guarda na memória detalhes importantes daquele clássico e falou sobre o jogo na entrevista realizada na véspera das oitavas-de-final do Mundial da Rússia. “Me lembro que o Corinthians era o líder do campeonato e que jogavam Elias e Renato Augusto no meio. Por isso, decidimos jogar com Breno. Luis Fabiano acertou o travessão duas vezes e foi um jogo em que o São Paulo merecia mais. Mas desde aquela época pude perceber que Tite era um grande treinador, por isso não me surpreende o grande trabalho que faz com a seleção brasileira.”
Ao final da coletiva, o atual técnico do México foi cercado por uma dezena de jornalistas brasileiros, alguns deles acostumados a entrevistar Osorio em sua breve passagem pelo São Paulo – foram apenas três meses, e logo veio o convite para comandar a seleção mexicana. No papo informal, o colombiano quis saber como estavam alguns de seus ex-colegas de trabalho. “E o Rogério?”, perguntou o treinador sobre Rogério Ceni, então goleiro tricolor e que hoje comanda o Fortaleza. “O Milton me mandou um vídeo depois do título com o Figueirense”, disse Osorio sobre o ex-auxiliar Milton Cruz, que hoje é técnico do time catarinense.
Osorio porém não guarda boas lembranças da forma como saiu do São Paulo. Contratado pelo clube paulista depois de sua excelente passagem a frente do Atlético Nacional, de Medellin, o técnico teve problemas de relacionamento com o presidente Carlos Miguel Aidar, que posteriormente renunciou ao cargo após denúncias de corrupção. Eram tempos difíceis, Osorio? “Muito”, garante o treinador. Mas nem essa experiência apaga a vontade de um dia regressar ao futebol brasileiro. “Tenho muito orgulho do que aprendi no Brasil”, resumiu o treinador colombiano.
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