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Caçador de Mitos

Por Leandro Narloch Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Uma visão politicamente incorreta da história, ciência e economia
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Despedida

A coluna acaba; é hora de relembrar os melhores artigos e polêmicas dos últimos dois anos

Por Leandro Narloch
Atualizado em 4 jun 2024, 18h59 - Publicado em 29 nov 2016, 14h48

Caros leitores, este é meu último artigo neste espaço. Depois de dois anos, O Caçador de Mitos chega ao fim. A coluna deve migrar para outro portal (acompanhe minha página no Facebook para ter notícias).

Em dezembro de 2014, quando comecei por aqui, prometi discutir ideias e não pessoas, e fazer isso de modo elegante, sem a estridência que vem contaminando a internet. Cumpri a promessa? Por favor, diga que sim.

Outra promessa foi caçar mitos e tolices do noticiário. Essa tenho certeza que cumpri. Afirmei que muito do que se fala sobre “trabalho análogo à escravidão” é sensacionalismo de esquerda dos fiscais do Ministério do Trabalho. E que o aparelhado Instituto Nacional do Câncer divulga mitos e equívocos naturebas sobre o câncer.

O post mais relevante desses dois anos foi sobre o mito de que adolescentes cometem só 1% dos homicídios no Brasil. Todos repetiam uma estatística que simplesmente não existe.

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De vez em quando não consegui escapar de fazer graça com a política brasileira. Me diverti demais escrevendo sobre o eterno petista, as perguntas frequentes (FAQ) dos novos ministros e sobre a economia do Masoquistão, o país dos masoquistas.

Alguns artigos continuam atuais, como este sobre a direita que é de esquerda, e vice-versa. O tema também aparece nas semelhanças entre as propostas econômicas de Trump e Dilma.

Alguns pitacos sobre economia foram compartilhados por economistas e professores da área. Principalmente este, sobre por que os trabalhadores fogem dos países com leis trabalhistas que mais os protegem. E outro sobre por que falta água no mundo mas sobra petróleo.

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Alguns textos irritaram gente de todos os guetos da política. Seguidores do deputado Jair Bolsonaro não ficaram muito contentes quando defendi a livre imigração. Feministas me apedrejaram como a mulher adúltera salva por Jesus quando eu disse que a menor média de salários femininos é fruto de escolhas das mulheres, e não tanto do preconceito dos empregadores. E os fãs de Santos-Dumont espernearam ao saber que o ilustre brasileiro, na minha opinião, nem de longe inventou o avião. Não tem jeito: jornalismo que agrada a todos não é jornalismo.

Agradeço aos colegas e amigos de VEJA por terem me hospedado nessa revista, nessa instituição tão importante para o Brasil. Saio sem ter nada a reclamar e desejando boa sorte para VEJA.

Tchau!

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@lnarloch

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