Santos lidera ranking das melhores cidades brasileiras; Duque de Caixas é a pior entre cem analisadas
Levantamento é da consultoria econômica Delta a partir do cruzamento de dados
A empresa de consultoria econômica e financeira Delta divulgou hoje o BCI 100, o ranking das cem melhores cidades brasileiras. O levantamento combina a análise de áreas como educação, saúde, taxas de violência, qualidade dos domicílios, receitas e despesas per capita, desigualdade e eficiência da gestão. “O foco principal é, sem dúvida, as condições de vida local”, resume um trecho do estudo.
Santos aparece em primeiro, com Belo Horizonte e Jundiaí no segundo e terceiro lugares, respectivamente. O mesmo trio liderou o ranking do ano passado, o que consolida o resultado da pesquisa. Belo Horizonte e Curitiba são as únicas capitais a figurarem entre as dez melhores. Na outra ponta da lista, está a Duque de Caxias, a pior entre todas as analisadas, seguida pelas “menos piores” Belford Roxo e Porto Velho. As duas fluminenses também mantiveram a posição de 2014 (confira as demais colocações mais abaixo).
“Apesar dos ganhos na qualidade de vida da população brasileira, particularmente daquela residente em centros urbanos, ainda são observados desafios imensos na oferta de infra estrutura física e social, em especial, para a população mais carente. Neste início de século elas podem e devem ser utilizadas como instrumento para o desenvolvimento sustentável do país”, diz outro trecho do estudo.
A avaliação da Delta é a de que a seleção natural cunhada por Charles Darwin também se aplica às cidades. Sua capacidade de adaptação é determinante para seu desenvolvimento. Entre as medidas que a empresa considera benéficas estão a elaboração de planos municipais estratégicos, sólida estrutura de gestão, alianças como consórcios e parcerias público privadas (PPPs) e criação de políticas de incentivo.
Conheça abaixo as vinte melhores e as vinte piores cidades do país, de acordo com o ranking BCI 100:
AS MELHORES:
1º) Santos (SP)
2º) Belo Horizonte (MG)
3º) Jundiaí (SP)
4º) Blumenau (SC)
5º) Campinas (SP)
6º) Mogi das Cruzes
7º) São Bernardo do Campo (SP)
8º) Curitiba (PR)
9º) Santo André (SP)
10º) Mauá (SP)
11º) Florianópolis (SC)
12º) Bauru (SP)
13º) Uberlândia (MG)
14º) Rio de Janeiro (RJ)
15º) Porto Alegre (RS)
16º) Goiânia (GO)
17º) São Paulo (SP)
18º) Diadema (SP)
19º) Vitória (ES)
20º) Brasília (DF)
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AS PIORES:
1º) Duque de Caxias (RJ)
2º) Belford Roxo (RJ)
3º) Porto Velho (RO)
4º) Ananindeua (PA)
5º) Várzea Grande (MT)
6º) Macapá (AP)
7º) Vitória da Conquista (BA)
8º) Maceió (AL)
9º) Caucaia (CE)
10º) Santarém (PA)
11º) Camaçari (BA)
12º) Caruaru (PE)
13º) Rio Branco (AC)
14º) Feira de Santana (BA)
15º) Ribeirão das Neves (MG)
16º) Ponta Grossa (PR)
17º) Gravataí (RS)
18º) Olinda (PE)
19º) Cariacica (ES)
20º) Manaus (AM)
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O ranking é baseado em dados coletados em diversas fontes, como Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ministérios das Comunicações, Fazenda, secretaria da Juventude, Conselho Nacional de Medicina e de Odontologia.
Por Mariana Barros
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