A avaliação do governo sobre a Declaração de Belém
Documento assinado ontem veio sem compromisso com desmatamento zero até 2030 ou crítica a combustíveis fósseis
![Marina Silva e Lula](https://gutenberg.veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/09/WhatsApp-Image-2022-09-12-at-11.52.06.jpeg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
A declaração de Belém, assinada ontem pelos países que participaram da Cúpula da Amazônia, veio sem alguns compromissos colocados na mesa, como a ideia de alcançar desmatamento zero até 2030 ou o corte de investimentos em combustíveis fósseis. Ainda assim, é consenso dentro do governo brasileiro que o evento cumpriu de longe seus objetivos.
Fala-se em “conquista” e em “abrir oportunidades”. Há a avaliação de que o compromisso firmado por países da região de uma cooperação conjunta não pode ser desprezado. O documento, dizem integrantes do Ministério do Meio Ambiente, vem como um compromisso pela busca de consenso na região. Hoje, ainda há divergências. Mas existe uma disposição de caminhar na mesma direção.