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Aliados pedem afago de Bolsonaro a Alexandre de Moraes e o motivo é um só

Para atrair votos de centro, ala moderada da campanha defende tom conciliador antes do 7 de setembro e presença na posse do ministro no TSE

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 4 ago 2022, 12h13 - Publicado em 4 ago 2022, 08h13
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  • O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia comemorativa do 7 de Setembro, no Palácio da Alvorada.
    O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia comemorativa do 7 de Setembro, no Palácio da Alvorada - (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    A escalada da tensão entre o presidente Jair Bolsonaro e vários setores da sociedade civil, evidenciada em iniciativas como o recente manifesto pela democracia, acendeu o sinal amarelo na campanha de reeleição. Preocupados com o perfil intempestivo do presidente, alguns auxiliares diretos passaram a defender que ele busque uma conciliação com esses setores antes das comemorações do 7 de setembro. Mesmo que a contragosto.

    +Veja também: Bolsonaro diz a ministros que bateu o martelo sobre entrevista ao ‘JN’

    Uma sugestão que circula entre os mais próximos ao presidente é que ele compareça à cerimônia de posse do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O evento está marcado para o próximo dia 16, às 19 horas. Dados os sucessivos embates judiciais entre Moraes e bolsonaristas, esses aliados defendem que o encontro – desde que pautado por um tom pacificador – teria uma simbologia importante para esta etapa da corrida presidencial.

    Embora não seja unanimidade, essa ala mais moderada do time presidencial defende que Bolsonaro tenha o cuidado de não repetir o comportamento que teve no Dia da Independência no ano passado, quando disparou uma sucessão de ataques ao STF. O grupo argumenta que a base tradicional do presidente caminhará com ele de qualquer jeito e que o momento é de buscar votos de quem não é “bolsonarista raiz”.

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    Se Bolsonaro insistir em esticar demais a corda, segundo essa premissa, o resultado pode ser uma rejeição irreversível daquele eleitor que ajudou a elegê-lo em 2018, distanciou-se a partir da pandemia e saiu em busca de uma alternativa na chamada terceira via. Dada a fragilidade dos candidatos de centro nas pesquisas de intenção de voto, esse eleitor ainda poderia retornar para o presidente. A questão é que esse mesmo eleitor está também na mira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que age para puxar sua candidatura para o centro.

    Apesar de se dizerem otimistas, os que defendem esse movimento não se arriscam a dizer se Bolsonaro vai de fato atender às sugestões. “O problema é que ele faz o que quer, não é um cara que escuta nem mesmo o melhor marqueteiro do mundo”, disse à coluna um interlocutor do presidente.

    +Leia também: Ciro Nogueira vê pacificação no 7 de setembro: ‘Pancadaria é coisa da esquerda’

     

     

     

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