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Clarissa Oliveira

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Bolsonaro dá munição extra a Lula e cria abalo na própria campanha

Reação do presidente ajudou a pavimentar mudança no discurso petista, coroada com declaração de apoio da cantora Anitta

Por Clarissa Oliveira Atualizado em 16 jul 2022, 08h20 - Publicado em 12 jul 2022, 09h32
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  • Quem é próximo de Jair Bolsonaro passou os últimos dias repetindo que não tem cabimento fazer qualquer tipo de associação entre o presidente e a morte do guarda civil e dirigente petista Marcelo Arruda, assassinado a tiros por um bolsonarista no Paraná. Nas conversas reservadas, aliados do presidente criticam a cobertura dada pela imprensa e dizem que o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva querem tirar proveito do caso. Mas circula também no entorno de Bolsonaro a avaliação de que ele errou no cálculo e deu munição ao adversário.

    +Leia também: Filhos de Bolsonaro põem mais gasolina no incendiário ambiente político

    O escorregão, na visão desses mesmos aliados, ficou evidente no forte ataque feito pelo presidente um dia depois do crime, quando foi às redes sociais para se manifestar pela primeira vez sobre o caso. A tese é que ele poderia ter se limitado a rejeitar o apoio de quem comete atos de violência. Em vez disso, Bolsonaro engatou uma crítica à esquerda como um todo, que, segundo ele, é que tem esse histórico.

    Postagens irônicas dos filhos do presidente nas redes sociais também alimentaram o incômodo. Mas, como ocorre com frequência, aliados de Bolsonaro dizem que o presidente e sua família se comunicam do seu jeito e não há quem os faça mudar de ideia. Bolsonaro, diz uma pessoa próxima, é “incontrolável”, “não tem filtro” e “fala o que pensa”.

    O crime e a reação da família Bolsonaro ajudaram a pavimentar uma virada no discurso de campanha do PT. O partido do ex-presidente Lula passou o dia de ontem reavaliando a estratégia eleitoral e fazendo ajustes no discurso. Pela manhã, a reunião que já estava agendada com partidos aliados serviu para que o time lulista encampasse uma defesa da federalização da investigação e defendesse o combate à violência na eleição.

    Essa sucessão de acontecimentos desembocou em nada menos que uma declaração de voto da cantora Anitta, que rendeu a Lula exatamente o que o ex-presidente queria: fazer chegar ao eleitor a mensagem de que até mesmo quem nunca votou no PT pode fazê-lo nesta eleição, se o objetivo é derrotar Bolsonaro. É a base de toda a estratégia de campanha idealizada por Lula.

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    +Veja também: Anitta declara voto em Lula – e petista responde à cantora

     

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