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O trágico caso real por trás de ‘Antracite’, série sobre seitas da Netflix

Produção lançada recentemente explodiu na plataforma e tem paralelo com mortes ligadas a culto na década de 1990

Por Amanda Capuano Atualizado em 9 Maio 2024, 12h14 - Publicado em 18 abr 2024, 12h47
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    Cena de Antracite, série francesa da Netflix (Divulgação/Netflix)

    Lançada recentemente na Netflix, a minissérie francesa Antracite virou fenômeno e está entre as séries mais vistas da plataforma com uma história perturbadora: em um dia de inverno nos Alpes franceses, a polícia invade a casa de uma seita religiosa e encontra diversos cadáveres. Trinta anos depois, quando um repórter que investigava o culto é sequestrado, sua filha segue para as montanhas determinada a encontrá-lo e a resolver o mistério das mortes que assolam a cidade. Criada por Fanny Robert, Maxime Berthemy e Mehdi Ouahab, a produção é inspirada, ainda que de longe, por um caso real: o massacre da Ordem do Templo Solar, que aconteceu na França, em 1995.

    Em dezembro daquele ano, dezesseis corpos foram encontrados carbonizados no Maciço de Vercors, cordilheira próxima de Grenoble. Segundo relatado pelo New York Times na época, eles estavam distribuídos em formato de estrela ao redor de um fogueira, em circunstâncias similares a um combo de suicídio coletivo e assassinatos que acontecera anteriormente na Suíça — dez das vítimas, inclusive, viviam no país. As semelhanças levaram as autoridades a declarar que os mortos eram membros da Ordem do Templo Solar, seita que pregava o fim do mundo e dizia aos seus adeptos que a morte era “pura ilusão”. A polícia de Genebra encontrou bilhetes nas casas de quatro desaparecidos que expressavam o desejo de “ver outro mundo” .

    Segundo as investigações, dois membros do culto ficaram responsáveis por dopar e matar o resto do grupo antes de tirarem a própria vida. Entre 1994 e 1997, a seita foi atrelada a assassinatos/suicídios coletivos que aconteceram na Suíça, Canadá e França. No total, 72 pessoas morreram nesses rituais, incluindo diversas crianças, e os líderes do culto, que prometiam “conduzir os seguidores através do fogo” até o planeta “Sirius”– como os cabeças do grupo estavam entre os mortos, ninguém foi responsabilizado. Em entrevista ao site Diverto, Berthemy explicou que Fanny, uma das criadoras da série, cresceu na região de Grenoble, envolta em histórias como essade cultos e rituais — o que acabou se refletindo  na trama. “Isso se infundiu na imaginação dela”, proclamou o colega. 

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