A ironia por trás da indicação de Ryan Gosling ao Oscar por ‘Barbie’
Intérprete de Ken concorre ao troféu de melhor ator no maior prêmio de Hollywood
Com o anúncio da lista oficial de indicações ao Oscar 2024 nesta terça-feira, 23, o fato de Margot Robbie e Greta Gerwig, respectivamente a estrela e a diretora de Barbie — fenômeno do entretenimento em 2023 — terem sido esnobadas chamou a atenção e causou revolta nos fãs do filme sobre a boneca mais famosa do mundo. Produtora-executiva e uma das idealizadoras de Barbie como ele foi para os cinemas, Margot Robbie não foi indicada como melhor atriz, perdendo a chance de disputar com Emma Stone (Pobres Criaturas), Lily Gladstone (Assassinos da Lua das Flores), Carey Mulligan (Maestro), Sandra Huller (Anatomia de Uma Queda) e Annete Bening (Nyad).
Já Greta Gerwig também foi preterida pela Academia, e a única mulher a concorrer ao prêmio de melhor direção é Justine Triet, por Anatomia de Uma Queda e a francesa disputará com Jonathan Glazer (Zona de Interesse), Yorgos Lanthimos (Pobres Criaturas), Christopher Nolan (Oppenheimer) e Martin Scorsese (Assassinos da Lua das Flores).
Em contrapartida, Ryan Gosling, intérprete de Ken em Barbie, conquistou uma vaga na categoria de melhor ator coadjuvante e tem a árdua missão de derrotar os colegas Robert Downwey Jr. (Oppenheimer), Mark Ruffalo (Pobres Criaturas), Robert De Niro (Assassinos da Lua das Flores) e Sterling K. Brown (American Fiction). A grande ironia por trás da indicação de Gosling é que seu personagem, Ken, prefere viver no mundo real justamente porque lá os homens são mil vezes mais valorizados do que no mundo perfeito de Barbie, onde as mulheres reinam. A Academia de Hollywood provou o ponto do plastificado.
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