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A mensagem sobre aborto no filme ‘Blonde’ que causou polêmica

Diretor da produção sobre Marilyn Monroe na Netflix comentou as acusações

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 set 2022, 19h12 - Publicado em 29 set 2022, 11h42
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  • “Você vai me machucar como fez com o outro bebê”, questiona, diretamente do útero de Marilyn Monroe (Ana de Armas), o novo feto que a atriz carrega. A cena do filme Blonde, lançado nesta quarta-feira, 28, na Netflix, é apenas uma de várias outras que irritaram ativistas pro-choice, ou seja, que apoiam a escolha das mulheres de realizar o aborto. Na trama, Marilyn interrompe sua primeira gravidez após ser aconselhada por pessoas do meio cinematográfico, para que ela não atrapalhe sua carreira meteórica. Ela se arrepende enquanto se prepara para o procedimento, que acaba sendo realizado contra sua vontade. O filme ainda mostra dois outros abortos da atriz, um provocado por um acidente e outro no qual ela é sequestrada e faz, novamente, mais um procedimento sem o direito de opinar. Na vida real, sabe-se apenas que Marilyn teria sofrido abortos espontâneos e uma gravidez ectópica — quando o embrião se desenvolve fora do útero. 

    O diretor da produção, Andrew Dominik, comentou o caso de forma filosófica, mas negando a intenção de ser um filme de mensagem antiaborto. “Blonde é sobre o significado de ser Marilyn Monroe, mais do que ser uma documentação da realidade”, disse em entrevista recente. “O filme mostra os medos e os desejos dela projetados no mundo ao seu redor. Ela está reagindo à história que carrega dentro de si.” O diretor também citou a recente suspensão da lei que dava o direito ao aborto em alguns estados americanos. “Quem assiste ao filme através das lentes da lei Roe v. Wade faz o mesmo, olha para o filme através de seus próprios medos, o medo de perder a liberdade. Mas Blonde não é sobre isso. E é muito difícil para as pessoas que elas enxerguem o filme fora do que elas carregam consigo. Esse é um dos perigos que a produção mostra. Não há só duas realidades, contra ou a favor. O mundo não é preto no branco.”

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