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O ator Alec Baldwin foi indiciado novamente por homicídio culposo pela morte de Halyna Hutchins, diretora de fotografia baleada fatalmente pelo colega de trabalho no set do filme Rust, em 2021, com uma arma que deveria conter apenas munição cenográfica. O ator volta à mira da Justiça depois de se livrar temporariamente do escrutínio jurídico: em janeiro do ano passado, ele foi acusado formalmente pelo crime, mas os promotores retiraram as acusações depois que a defesa alegou que o revólver que matou Halyna fora modificado pouco antes do tiro fatal.
Desde o início o processo, Baldwin alega que não puxou o gatilho, e que a arma teria disparado sozinha. Novos testes periciais, no entanto, afirmam o contrário. “Este incidente fatal foi a consequência do martelo ter sido retraído manualmente para sua posição para trás e engatilhada, seguido, em algum ponto, pelo puxão ou aperto do gatilho para trás”, atesta o relatório que reabriu o caso.
No dia 21 de outubro de 2021, Baldwin se preparava para filmar uma cena em que sacava uma arma quando ela disparou. A pistola estava carregada com balas reais e atingiu Hutchins no peito e o diretor Joel Souza no ombro, matando a diretora de fotografia. Além de Baldwin, a armeira do filme, Hannah Gutierrez Reed, será julgada em 21 de fevereiro sob a acusação de homicídio culposo e adulteração de provas. Hannah carregou por engano uma bala real na arma de Baldwin, que deveria conter apenas munição cenográfica. Não está claro, no entanto, como a munição letal foi misturada aos festins.
Caso seja condenado, Alec Baldwin pode pegar até 18 meses de prisão, a pena máxima prevista para o crime de homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) no Novo México, estado americano responsável pela investigação do caso. O filme, por sua vez, foi finalizado no primeiro semestre de 2023 e agora busca por distribuidoras ao redor do globo.
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