Aos 40 anos, Greta Gerwig é responsável pelo maior fenômeno cultural de 2023, Barbie, já acumula quatro indicações ao Oscar e tem como plano para o futuro encabeçar uma nova adaptação das clássicas Crônicas de Nárnia de C. S. Lewis para a Netflix. Irrefreável, a onda agora chega a novo pico: nesta quarta-feira, 21 de fevereiro, a cineasta foi nomeada uma das 12 mulheres do ano — e a única que trabalha por trás das câmeras.
A publicação americana — que nomeou a cantora Taylor Swift como pessoa do ano em dezembro — destaca que Gerwig é responsável por “uma das conquistas criativas mais impactantes” dos últimos 12 meses e aponta que a diretora é a primeira mulher a atingir mais de 1 bilhão de bilheteria, além de a única pessoa a ter seus primeiros três longas solo indicados a “melhor filme” no Oscar.
A diretora, no entanto, rejeita ser definida por seu gênero: “Você não pensa ‘tenho que amar isso porque foi feito por uma mulher’. Você ama porque é ótimo”, disse. No perfil que acompanha o título, ela ainda afirma que questionava se o sucesso do blockbuster cor de rosa seria creditado a ela, pensando que, se o filme fosse um sucesso, o público consideraria a conquista óbvia dado o tamanho da propriedade intelectual adaptada. Já sobre a pressão de trabalhar sob a estrutura comercial de estúdios e marcas estabelecidas, a diretora dispensa o receio e afirma, confiante: “Se você consegue dizer algo pessoal sob essas condições, seu domínio sobre a arte fica claro”.
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