Harry Styles comenta sexo gay em filme: ‘Amoroso e sensível’
Cantor estará no longa 'Meu Policial' na pele do personagem do título que se envolve com um homem quando a homossexualidade era crime na Inglaterra
As cenas de sexo gay com Harry Styles no filme Meu Policial (My Policeman, no original) prometem mostrar a ternura entre a relação de dois homens. Em entrevista recente para a revista Rolling Stone, o ex-One Direction falou que no longa, que estreia no Amazon Prime Video em 4 de novembro, os momentos mais quentes entre ele e o ator David Dawson darão destaque para o amor emocional ao invés da fisicalidade das relações sexuais. “Muito do sexo gay no cinema é retratado com uma pegação intensa, e isso remove a ternura”, disse Styles. “Haverá, eu imagino, algumas pessoas que assistirão ao filme e que estavam vivas durante esse período em que era ilegal ser gay, e [o diretor] queria mostrar que o sexo gay é terno, amoroso e sensível.”
Na história, ambientada em 1957, Styles dá vida a Tom, um policial gay forçado a esconder sua sexualidade — considerada crime na época. Ele acaba se envolvendo em um triângulo amoroso entre a professora Marion (Emma Corrin, a princesa Diana de The Crown), com quem se casa, e o curador de artes Patrick (Dawson), com quem vive um romance proibido. “É obviamente muito insondável agora pensar: ‘Ah, você não podia ser gay. Isso era ilegal’”, contou. “Todo mundo, inclusive eu, tem sua própria jornada para descobrir a sexualidade e ficar mais confortável com isso. Não é como ‘esta é uma história gay sobre esses caras serem gays.’ Para mim, é sobre amor e sobre perda de tempo.”
As cenas de sexo do próximo filme de Styles, Não Se Preocupe, Querida, porém, devem ser bem mais quentes. Na produção que ele estrela ao lado de Florence Pugh, e que chega aos cinemas brasileiros em 22 de setembro, os momentos de amor fumegantes entre a dupla estão dando o que falar nos trailers divulgados até o momento.
Dirigido por Michael Grandage, Meu Policial estreia no Festival Internacional de Cinema de Toronto em 21 de outubro, antes de desembarcar no streaming. Em entrevista à revista Vanity Fair, o diretor contou que as cenas de sexo gay mostram o ‘fazer amor’ no sentido mais literal da expressão — algo coreografado de forma mais interessante, e não apenas o sexo acontecendo. O longa é baseado no livro homônimo de 2012 escrito por Bethan Roberts e acompanhará o triangulo amoroso através dos anos. Na segunda fase, os personagens serão vividos por Linus Roache (Tom), Gina McKee (Marion) e Rupert Everett (Patrick).