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Miguel Falabella sobre novo filme e volta às novelas: ‘Gosto de trabalhar’

Ator e diretor falou a VEJA sobre filme lançado no Festival de Gramado e seu retorno aos folhetins

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 ago 2025, 09h00

Em 2008, Miguel Falabella e Maria Carmen Barbosa (1947-2023) lançaram no teatro a peça Querido Mundo, que tinha como propósito responder à pergunta: “É possível recomeçar de um escombro?”. Quando não há mais esperança e tudo desmorona – por vezes, literalmente –, como se levantar e seguir adiante? Agora, 17 anos depois, ainda atual, o texto foi vertido em filme por Falabella, com Malu Galli e Eduardo Moscovis no protagonismo. Ela vive uma mulher submissa ao marido violento; ele é um homem em crise pessoal e profissional, enxotado para fora de casa pela esposa. Quando um acidente doméstico coloca os dois debaixo dos mesmos escombros, ambos se conectam e veem esperança, apesar do cenário de destruição. Exibido no Festival de Gramado, o filme compete pelo Kikito. A VEJA, Falabella falou sobre a experiência do longa e seu retorno em breve aos folhetins. 

Querido Mundo fala sobre pessoas em situações difíceis e que reencontram a esperança em novas oportunidades, mesmo quando tudo parece estar caindo – literalmente, já que há um desmoronamento de um prédio em determinado ponto. Como foi criar essa trama? Eu acho que vivemos em um mundo tão difícil, um mundo com tantos absurdos que a gente assiste cotidianamente. Eu queria falar sobre o sentimento mais básico que o ser humano busca que é encontrar alguém que nos ouça. Alguém que pare por um momento e nos ouça. E eu queria fazer isso no meio de escombros, porque eu vejo tanta gente que se reergue e que recomeça a partir de ruínas. Então, Querido Mundo, na verdade, lá atrás, quando eu escrevi a peça há 30 anos atrás com a Maria Carmen, começou com este conceito: É possível recomeçar de um escombro? É possível recomeçar das ruínas? E é, né? Se a gente tem afeto, se a gente tem amor. Porque o ódio, a intolerância é um amor que tomou um caminho errado. Um amor que se perdeu. Então, na base tudo é um sentimento. 

Querido-Mundo
Eduardo Moscovis e Malu Galli no filme ‘Querido Mundo’ – (//Divulgação)

Esse filme não tem um formato muito comercial. É um filme em preto e branco, mais teatral. Por que essas escolhas? Porque eu queria fazer assim e eu não subestimo o público. Eu acho que o público é muito inteligente, o público é sensível, ele sabe o que ele vai ver, ele sabe o que ele quer ver. E ele entende as suas escolhas no final das contas. O filme mostra uma gente que não tem cor, uma gente que vive num mundo sem cor. Elas ganham cor, né? Tô dando um spoiler, elas vão ganhar a cor no final, mas a vida delas por um momento é sem cor. Há uma redenção no fim do túnel. 

E quando você volta para as novelas? Vou fazer a novela do Agnaldo [Silva], Três Graças, depois de 22 anos longe dos folhetins. Eu gosto de trabalhar, né? Eu nunca paro de trabalhar. Eu sou feliz trabalhando, eu sou feliz produzindo, eu sou feliz empreendendo, a roda gira e é bacana. A vida é isso.

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