Em outubro, a dupla Leonardo DiCaprio e Martin Scorsese vai lançar sua sétima colaboração: estreia nos cinemas em 19 de outubro o filme Assassinos da Lua das Flores, novo drama histórico dirigido pelo cineasta e protagonizado pelo ator hollywoodiano. Os filmes anteriores dessa parceria frutífera somam trinta e uma indicações ao Oscar – sendo nove vitórias. Em entrevista recente, porém, Scorsese disse que lamenta ter dirigido um desses títulos.
Trata-se do suspense psicológico Ilha do Medo, de 2010, longa que conquistou um público razoável, mas passou longe das premiações – e, hoje, causa arrependimento no diretor de 80 anos de idade. Scorsese disse que aceitou dirigir a produção, a qual já tinha DiCaprio no elenco, na euforia pós-vitória no Oscar: em 2006, ele levou o troféu por Os Infiltrados, outro longa com o ator de Titanic no elenco, que também levou o Oscar de melhor filme. “Hoje vejo que eu deveria ter recusado [a Ilha do Medo] e feito outro filme, como Silêncio, provavelmente”, ele disse à revista americana GQ. Lançado em 2016, Silêncio adapta o livro de Shūsaku Endō e narra a perseguição religiosa sofrida por missionários católicos no Japão no século XVII.
A parceria de DiCaprio com o cineasta começou em 2002, com Gangues de Nova York; em seguida vieram O Aviador (2004), Os Infiltrados (2006), Ilha do Medo (2010), O Lobo de Wall Street (2013), o curta The Audition (2015) e, agora, Assassinos da Lua das Flores (2023).