Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Imagem Blog

Em Cartaz

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Do cinema ao streaming, um blog com estreias, notícias e dicas de filmes que valem o ingresso – e alertas sobre os que não valem nem uma pipoca
Continua após publicidade

O motivo que levou atriz de ‘A Freira’ a processar o estúdio Warner Bros.

Às vésperas do lançamento de 'A Freira 2', a intérprete da personagem titular entrou na Justiça americana contra executivos do estúdio

Por Thiago Gelli Atualizado em 13 Maio 2024, 22h42 - Publicado em 18 ago 2023, 14h20

O demônio Valak, vestido de freira, primeiro apareceu em Invocação do Mal 2. Desde então, a personagem ganhou sua própria série de filmes, A Freira, cujo segundo longa estreia em 7 de setembro. Em todas suas aparições, o rosto por trás da maquiagem é o mesmo: Bonnie Aarons, atriz americana que fez carreira no cinema de gênero graças a seus traços que dispensam próteses e efeitos especiais, base de visuais medonhos que, depois do sucesso, dão origem a um oceano de fantasias de Halloween e merchandising. Para Bonnie, porém, a fama de sua personagem não é proporcional à compensação que tem recebido, e agora a atriz vai aos tribunais americanos para exigir que o estúdio Warner Bros. seja transparente sobre os lucros acumulados graças a seu rosto.

A queixa da atriz foi feita na última terça-feira, 15, ao Tribunal Superior de Los Angeles e cita as produtoras Warner Bros, New Line Cinema e Scope Productions. Segundo Aarons, seu trabalho em A Freira teria valido 71.500 dólares, além de um bônus de 175.000 recebido após o filme atingir 365 milhões de bilheteria ao redor do globo. Para a atriz, porém, o pagamento de sua porcentagem sobre merchandising sempre foi suspeito.

Conforme o contrato estipulado originalmente, Bonnie teria direito a 5% da metade da arrecadação bruta vinda de produtos como “brinquedos, bonecos, itens de decoração, pins, joias, camisetas, meias, roupa de cama, fantasias, copos e pôsteres” estampados com sua face. Segundo a atriz, no entanto, as declarações do estúdio Warner referentes às quantias que recebeu entre 2019 e 2022 eram inconsistentes com o fluxo de material fabricado e vendido. Quando solicitou esclarecimentos sobre a incongruência, ela teria recebido uma planilha que listava apenas uma porção dos licenciamentos em atividade. 

Continua após a publicidade

A ação judicial afirma que “ao invés de contabilizar e pagar de maneira transparente, Warner Bros. obscurece e esconde o real valor do qual a senhora Aarons tem direito, enquanto segue a explorando”. O processo alega quebra de contrato e violação do pacto de boa-fé e negociação justa. 

O conflito entre atriz e estúdio ocorre em meio à greve dos atores em Hollywood, que acusa os CEOs dominantes da indústria americana de sucatearem as condições de trabalho e acumularem lucros em excesso, drenando o sustento e a viabilidade do setor artístico. Ao todo, a franquia Invocação do Mal já gerou mais de 2 bilhões de dólares.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.