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Sindicato dos atores de Hollywood acusa estúdios de bullying durante greve

Artistas estão em greve há 92 dias, e negociações foram paralisadas devido a um impasse

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h39 - Publicado em 12 out 2023, 16h37

Em greve há 92 dias, o sindicato de atores de Hollywood acusou os estúdios de táticas de intimidação para o encerramento da paralisação. A última rodada de negociações fracassou na noite de quarta-feira, 11. Segundo a presidente da SAG-AFTRA (Screen Actors Guild-American Federation of Television and Radio Artists), a atriz Fran Drescher, a AMPTP (Alliance of Motion Picture and Television Producers) usou a mesma estratégia falha de praticar bullying com o sindicato dos roteiristas, a WGA (Writers Guild of America). “Sentimos a dor que essas empresas infligiram aos nossos membros, aos nossos capitães de greve e a todos nesta indústria”, disse um comunicado da SAG-AFTRA emitido na madrugada desta quinta, 12, logo após os estúdios abandonarem negociações produtivas e declararem que as exigências dos atores são dispendiosas. As conversas foram interrompidas devido ao impasse.

A reunião de quarta teve a presença da executiva Carol Lombardini, chefe da AMPTP; além dos executivos David Zaslav, da Warner Bros Discovery; Ted Sarandos, da Netflix;  Donna Langley, da NBCUniversal; e Bob Iger, da Disney. As negociações foram suspensas depois que os dois lados não conseguiram chegar a um acordo sobre partilha de receitas nem como a questão do uso de inteligência artificial.

“Estas empresas recusam-se a proteger os artistas de serem substituídos pela IA, recusam-se a aumentar os seus salários para acompanhar a inflação e recusam-se a partilhar uma pequena parte da imensa receita que o nosso trabalho gera para eles. Fizemos contagens grandes e significativas do nosso lado, incluindo a transformação completa da nossa proposta de partilha de receitas, que custaria às empresas menos de 57 centavos de dólar por assinante a cada ano. Rejeitaram as nossas propostas e recusaram-se a contra-atacar. Em vez disso, eles usam táticas de intimidação. Ainda esta noite, eles deturparam intencionalmente à imprensa o custo da proposta acima – exagerando-o em 60%. Fizeram o mesmo com a IA, alegando proteger o consentimento do artista, mas continuando a exigir ‘consentimento’ no primeiro dia de trabalho para a utilização da réplica digital de um artista para todo um universo cinematográfico (ou qualquer projeto de franquia)”, diz a nota do sindicato.

Ted Sarandos, da Netflix , afirmou que a SAG-AFTRA solicitou uma comissão sobre cada assinante do serviço de streaming, o que levou ao colapso das negociações para encerrar a greve dos atores. “Ontem à noite, eles introduziram uma taxa sobre assinantes além de outras áreas”, disse o co-CEO. Ele chamou isso de exagero e que a AMPTP ofereceu ao sindicato um bônus baseado no sucesso de cada programa, semelhante à oferta que o WGA aceitou, mas que foi rejeitada, e a SAG-AFTRA voltou com a proposta de cobrança.

“As empresas estão utilizando a mesma estratégia falhada que tentaram infligir ao WGA – divulgando informações enganosas numa tentativa de enganar os nossos membros para que abandonem a nossa solidariedade e pressionar os nossos negociadores. Mas, assim como os escritores, nossos membros são mais espertos do que isso e não serão enganados”, defende o sindicato dos atores.

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