Dilma mandou a Petrobras desobedecer a lei para esconder o prejuízo de 88 bilhões de reais.
Depois do jornal Financial Times e das revistas Time e The Economist detonarem o seu desgoverno, agora é a Bloomberg que narra mais este caso escabroso.
Quem mandou o PT não “regular a mídia” estrangeira? Para não deixar dúvidas, traduzo abaixo o trecho principal da matéria:
“À medida que o escândalo de propina e lavagem de dinheiro engolfando a gigante petrolífera estatal Petrobras se intensificava no final de janeiro, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, recebeu ligações de dois de seus principais assessores. Eles estavam no meio de uma reunião do conselho e discordaram acaloradamente.
A primeira foi a de seu ex-ministro da Fazenda e atual conselheiro da Petrobras [Guido Mantega], avisando-a de que o conselho estava discutindo o lançamento de um número potencialmente embaraçoso: uma baixa contábil de 30 bilhões de dólares [88 bilhões de reais] que os auditores da empresa diziam estar parcialmente vinculada a perdas relacionadas ao escândalo. O conselheiro saiu no meio da reunião para telefonar para sua madrinha política a fim de discutir a divulgação do balanço – acreditando que era um número ruim conjurado por metodologia defeituosa. Rousseff concordou.
A segunda chamada, mais tarde, na mesma noite, veio de Maria das Graças Foster, a presidente da Petrobras nomeada por Rousseff três anos antes. Ela expressou a opinião de que, no direito brasileiro, a cifra de 30 bilhões de dólares [88 bilhões de reais], defeituosa ou não, tinha de ser liberada porque, se o conselho agora sabia o número, o mercado tinha o direito de saber também.
Foster estava ciente de que Rousseff preferia que o número não fosse liberado e esperava que sua amiga íntima presidente entenderia sua posição, de acordo com três pessoas a par do pensamento de Foster, mas que pediram para não ser identificadas porque não estão autorizadas a falar.
Depois de um dramático confronto de 10 horas na sala de reuniões, o número seria incluído em uma nota aos lucros do terceiro trimestre em atraso da Petrobras, mas isto custaria caro para Foster. Em 6 de fevereiro, Rousseff substituiu-a por Aldemir Bendine, presidente do estatal Banco do Brasil SA – um executivo do governo familiarizado com o esquerdista Partido dos Trabalhadores, de Rousseff. (…)”
RETOMO.
Um governo que transforma o prejuízo de 88 bilhões de reais da maior estatal do país em mera notinha de rodapé, inserida num balanço embusteiro de lucro somente por insistência de uma subordinada que se recusou a cometer a ilegalidade e acabou demitida depois, só pode ser um governo muito pilantra. Dia 15 de março, o povo brasileiro sairá às ruas para tirar o Brasil do rodapé do PT.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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