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Felipe Moura Brasil

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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Esquerdistas disputam com Lula quem se faz mais de sonso

Felipe Moura Brasil comenta sonsice da esquerda após delações da Odebrecht

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 17 abr 2017, 13h49 - Publicado em 17 abr 2017, 13h25

Veja resumão em notas e tuitadas:

– Minha síntese da sonsice de Lula bombou no Facebook, no Twitter e no Instagram durante o feriadão de Páscoa. No primeiro, foram mais de 7.000 compartilhamentos, mais de 16.400 curtidas, mais de 567.000 pessoas alcançadas. Mas Lula não curtiu, nem compartilhou.

– General Golbery, que teria dito a Emílio Odebrecht que “Lula não tem nada de esquerda”, é apenas um “bon vivant”, não entendia que um líder esquerdista é precisamente isto.

– Promover a igualdade dos outros na miséria, sendo poderosamente desigual na riqueza, é a prática real e inevitável do líder esquerdista. Vide o bilionário ditador Fidel Castro, parceiro de Lula.

– “A imprensa sabia de tudo”, disse Emílio Odebrecht. Parte sabia calada. Outra, menor, denunciava. Agora parte da primeira finge ser segunda.

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– Plantar matéria sobre acordão de anistia a fim de persuadir potenciais delatores a se calarem “é gópi” de mafioso desesperado. #FalaPalocci

– Marcelo Odebrecht disse que “desarmou” Dilma Rousseff e Graça Foster quando quiseram saber de dinheiro ao PMDB e ele disse que PT recebia também. Nunca antes na história deste país um desarmamento foi tão eficaz.

– Ordem de grandeza: Mega-Sena mega-acumulada vai pagar na quarta-feira (19) R$ 75 milhões – apenas a METADE do que Marcelo Odebrecht disse ter disponibilizado para a campanha de Dilma.

– Até para comprar dossiê contra José Serra em 2006, integrantes do PT usaram dinheiro do esquema da Odebrecht com a Itaipava, disse o delator Luiz Eduardo Soares. Sempre em defesa da “democracia”, claro.

– Na ocasião, integrantes do PT foram presos pela PF em hotel de SP tentando comprar dossiê contra Serra. Lula minimizou o caso, chamando-os de “bando de aloprados”.

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– Hoje, revelada toda a dinheirama da Odebrecht a serviço de Lula, por que ele não chama a si próprio de “aloprado” também? É o aloprado máximo.

– Piada do dia (15), na Folha: “Intelectuais e artistas lançam manifesto contra ‘desmonte do país'”. Fato: militantes do partido que desmontou o país fazem mimimi.

– Estadão ouviu uma porção de especialistas para destacar no domingo (16) o que tuitei na terça (11), mas eles, claro, não destacaram Jair Bolsonaro.

Estadao x FMB twitter
Cinco dias depois… (Twitter de FMB / Instagram de Estadão/Reprodução)

– Bolsonaro é o “até” na matéria: “Depois dele [João Doria], Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e até Jair Bolsonaro (PSC) podem se fortalecer”.

– Quanto ao editorial do Estadão “A responsabilidade de Lula” e à matéria de José Fucs “O pregador incansável do liberalismo“, sobre o centenário de Roberto Campos, ambos estão ótimos, perfeitamente condizentes com o que este blog comenta há anos, em prosa e vídeo.

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* Eis um trecho do editorial:

“(…) Há um antes e um depois de Lula na corrupção nacional, capaz até de assustar Emílio Odebrecht. ‘O pessoal dele (de Lula) estava com a goela muito aberta. Estavam passando de jacaré para crocodilo’, disse (…). A novidade trazida pelo ex-sindicalista foi a transformação de todos os assuntos estatais em negócio privado. Sem exagero na expressão, Lula da Silva pôs o Estado à venda. A Odebrecht e outras empresas envolvidas no escândalo apenas compraram – sem nenhuma boa-fé – o que havia sido colocado na praça (…).”

* Eis um trecho da matéria:

Roberto Campos “morreu em 2001 e não viveu para ver a crise profunda que atingiu a economia do País, em decorrência das políticas estatistas implementadas durante os governos do PT, nem a multiplicação dos escândalos de corrupção em empresas estatais ocorrida no período. Segundo o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e sócio da Gávea, uma empresa de investimento, o aniversário de 100 anos de Roberto Campos [nesta segunda-feira, 17] deveria servir para resgatar as suas ideias, de redução da presença do Estado na economia. ‘O Roberto Campos estaria repetindo o que disse a vida inteira, que o Brasil andou para trás’, afirma Fraga. ‘Hoje, há uma janela de oportunidade para consertar esse modelo que não deu certo.’”

– Como íamos dizendo…

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(* Veja também aqui no blog: “Como o socialismo arruinou meu país“, “Até pesquisa do PT comprova o que falei no vídeo da PragerU“, “Quem odeia corrupção tem de combater inchaço do Estado“, “Carta aberta de introdução ao Brasil“, “Por que eu, brasileiro, sou conservador“.

– Por toda parte na imprensa e na internet, há agora esquerdistas fingindo desgosto com a consequência inevitável de suas ideias e tentando, como sempre, imputá-la a desvios individuais ou acidentes de percurso, quando não às próprias correntes e forças adversárias. Como escreveu há mais de 30 anos o filósofo inglês Roger Scruton no livro “Os pensadores da Nova Esquerda”, de 1985: “não há um simples pensador de esquerda, até onde consigo enxergar, que esteja disposto a responsabilizar-se pelas crueldades perpetradas em nome de seu ideal”. Quando há algum, de fato, ele vira um Roberto Campos.

– A piada do dia 13, ou melhor, a piada do século – mas obviamente dita a sério por Luciana Genro (PSOL-RS) como elogio a Glenn Greenwald – confirma a incurável sonsice esquerdista, mesmo nesses tempos de revelação do maior esquema de corrupção do mundo em estatais:

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Luciana Genro estatizada
(Twitter/Reprodução)

– O petista Tarso Genro, pai de Luciana, disse ao Valor: “A ‘refundação’ de um partido de esquerda, de caráter democrático, baseado nas ideias do socialismo democrático, é uma exigência da falência das experiências, tanto do socialismo real, como da social-democracia.” Socialismo democrático, como dizia Olavo de Carvalho, é um quadrado redondo. Tirar tal coisa da “falência das experiências” esquerdistas é apenas repeti-la de modo dissimulado.

– “Se o Estado controla toda a economia, e você tem lá cinco ou seis potentados que estão aliados ao Estado, quem pode contra isto? Ninguém [do povo] pode. A liberdade política, cultural e religiosa pressupõe a livre empresa. Pressupõe que haja um predomínio total da livre empresa e, mais ainda, que a iniciativa econômica e a criatividade financeira do povo sejam incentivadas.” (O. de C.)

– O Brasil é tão carente de direita que o único candidato a propor a privatização da Petrobras na TV (Pastor Everaldo) foi, segundo delação, pago e pautado pela Odebrecht para isso.

– Jornal Nacional da semana de Páscoa superou qualquer série policial do Netflix. E é nisto que este velho Brasil terá de ser transformado.

– Esquerda unida contra Escola Sem Partido só confirma argumento do projeto e necessidade de aprová-lo.

ESP esquerda
Sem a doutrinação ideológica de crianças, adolescentes e jovens (incluindo estudantes de jornalismo), quem acreditará nos esquerdistas, não é mesmo? (Meme do ESP/Reprodução)

Felipe Moura Brasil ⎯ https://gutenberg.veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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