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Felipe Moura Brasil

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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".

O “Oscar branco” e a exploração do ódio racial na imprensa

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 02h19 - Publicado em 16 jan 2015, 14h14

Eu havia separado ontem à noite duas manchetes raciais “estarrecedoras” da imprensa esquerdista americana e inglesa sobre os indicados ao Oscar deste ano, quando um leitor me passou o link para o seguinte artigo da Carta Capital:

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Como de hábito, a revista chapa-vermelha de Mino Carta surfa na onda do esquerdismo internacional, ainda que a foto de sua própria equipe tenha sido alvo de críticas em 2013 por não mostrar um só negro:

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Isto é o DailyMail:

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“Nem um único ator negro entra na lista do Oscar…”

Isto é a NBC de Los Angeles:

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“Só atores e atrizes brancos foram indicados ao Oscar neste ano”

Isto é o Oakland Tribune:

Oscar caucasiano
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“E o Oscar de melhor Caucasiano vai para…”

Parece piada, mas é a imprensa militante cumprindo o seu papel de colocar lenha na fogueira do ódio racial. Não bastaram os casos Trayvon Martin, Michael Brown, Eric Garner – e os dois policiais inocentes assassinados por um atirador negro em represália. Os jornalistas americanos de esquerda querem mais – e a Carta Capital dá sua contribuição à exploração dos ressentimentos das “minorias”:

“Não há nenhum acordo ou lei internacional que dite que premiações como o Oscar tenham de prezar por princípios de igualdade de gênero ou raça em suas avaliações. Seria, contudo, uma atitude louvável de uma instituição tão simbólica em Hollywood (…)” e blá-blá-blá.

Como se a Academia já não fosse militante o bastante (veja aqui e aqui). Como se favorecer “minorias” porque tais fosse algo moralmente mais elevado do que premiar artistas por mérito… artístico. Como se Hollywood ainda precisasse de sistema de cotas.

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Enquanto uns denunciam e combatem a politicagem no Oscar em nome da arte, outros exigem ainda mais politicagem na premiação.

Eis aí uma das tantas diferenças entre nós.

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Artistas negros recebem o Oscar por “12 anos de escravidão”, mas, se Academia não premia negros todo ano, Carta Capital, DailyMail e NBC protestam.

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* Veja também aqui no blog:

Só falta a manchete: “Polícia francesa mata homem negro”.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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