[O blog já voltará ao normal e tentarei compensar os últimos dias menos produtivos, em que precisei reorganizar a vida. Vamos com tudo.]
I.
Que sorte o Brasil deu de pegar o Chile no sábado e depois, se passar, o Uruguai ou a Colômbia na sexta, hein… Se Hulk e Daniel Alves não errassem tudo; se Marcelo não fosse… Marcelo, se Oscar armasse jogadas como Pirlo ou Benzema; se Neymar ao menos batesse faltas como Messi; se a bola chegasse em Fred nos dois tempos; se David Luiz conseguisse enxergar quem está atrás dele (será a cabeleira?), eu diria que o Brasil era mais certo contra Alemanha ou França ou qualquer adversário que seja na semifinal do que o Robben cortar para a esquerda. Há esperanças de que o novo Kleberson, Fernandinho, arrume parte do meio-campo no lugar de Paulinho, mas não será pouco para a seleção de Felipão pegar a tempo no tranco? De todo modo, é de se compreender o medo do treinador de trocar Hulk, por exemplo, por Bernard. Um pesa 90kg, outro 63kg – deve lhe dar uma tremenda agonia tirar 27 quilos do time. Agora que virou Libertadores, amigo, (ok, Copa América) a força talvez lhe pese ainda mais do que o jeito.
II.
O Brasil tomou dois gols na Copa: os dois pela avenida Daniel Alves, a principal e mais completa obra de mobilidade urbana inaugurada no país. E você ainda tem de vê-lo numa propaganda de TV dizendo a Messi (que já fez quatro gols decisivos e está empatado com Neymar na artilharia): “Bicho vai pegar nessa Copa, ó. Fica esperto.” Pois é.
(A propósito: Maicon pesa 1 quilo a mais.)
III.
E o Troféu MUSA da Argentina vai para…
– Ahmed Musa, com dois gols na bela derrota da Nigéria (mesmo assim classificada em segundo do grupo) para a seleção de Messi por 3 a 2. Grandes momentos.
IV.
A diversão da Copa nos faz lembrar como a política é um tema aborrecido.
Mas volto já…
Felipe Moura Brasil – https://www.veja.com/felipemourabrasil
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