Resposta a um professor da UERJ
Respondo abaixo ao autor deste comentário, recebido via Facebook, após o meu segundo post sobre o novo ministro da Educação do governo de Dilma Rousseff. Caro Flávio Carneiro, Você ficou surpreso em me ver como colunista da Veja, mas, sendo você um professor de universidade pública tomada pela militância, eu não fico nem um pouco surpreso com […]
Respondo abaixo ao autor deste comentário, recebido via Facebook, após o meu segundo post sobre o novo ministro da Educação do governo de Dilma Rousseff.
Caro Flávio Carneiro,
Você ficou surpreso em me ver como colunista da Veja, mas, sendo você um professor de universidade pública tomada pela militância, eu não fico nem um pouco surpreso com a estupidez do seu comentário.
Como se tivesse acabado de sair do ‘cursinho’ de Renato Janine Ribeiro descrito no meu blog, você se refere a “essas coisas todas” que escrevo nele, sem argumentar absolutamente nada sobre qualquer uma delas, para depois sentenciar em público que estou escrevendo uma “história ruim”, aparentemente referindo-se à minha carreira ou até à minha própria vida da qual ela é parte.
Não reconheço a sua autoridade para tamanho julgamento, ademais tão leviano. (E “cabelo branco não é sinônimo de respeito”, como disse outro dia o deputado Hugo Motta aos intimidadores do PT e do PSOL na CPI da Petrobras.)
Que um professor de literatura se arrogue essa posição de ombudsman da vida alheia na internet, só pode ser mais um sintoma do nível a que chega o culto a títulos e diplomas no Brasil, conforme descrito por Lima Barreto um século atrás e exemplificado, também, pelo xingamento feito por professores de filosofia, como o novo ministro da Educação, aos leitores de um filósofo de fato, como Olavo de Carvalho, reconhecido e admirado pelos grandes do mundo inteiro em sua área.
Quem está escrevendo uma “história ruim”, na verdade, é o governo do PT, que, além de roubar os brasileiros nas estatais e ainda cobrar-lhes a conta da roubalheira enquanto se nega a cortar os próprios gastos, entrega o ministério responsável pelo sistema de ensino a um notório militante avesso à divergência, lamentavelmente defendido com a mesma afetação de superioridade por puxa-sacos que dependem de verbas públicas para exercer parte de seu ofício.
Já a história que estou escrevendo, caro Flávio Carneiro, é uma história de independência e busca da verdade, apreciada diariamente por centenas de milhares de leitores que desprezam julgamentos desprovidos de argumentação e, portanto, não caem na demonização barata feita pela propaganda esquerdista contra a Veja ou qualquer um de seus colunistas, que aliás nada têm a ver com as matérias publicadas na revista impressa ou na home do site.
Hoje trabalho, sim, para a maior revista do Brasil, recebendo milhões de visitas mensais no meu blog, e sou autor contratado da maior editora do país, para a qual rendemos milhões de reais de origem privada com os 100 mil exemplares vendidos do livro de Olavo de Carvalho organizado por mim, O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, best seller aclamado até nos protestos de rua como um dos responsáveis pela tomada de consciência da população em relação ao quadro político-cultural do qual seu comentário, repito, é sintoma, devidamente antecipado nos capítulos “Intelligentzia” e “Militância”.
Caso tenha a abertura mínima de espírito que falta no sr. Janine, terei prazer em lhe mandar um exemplar para que se reconheça nele e, se quiser, crie vergonha.
De resto, agradeço pela prontidão em vir aqui confirmar as minhas teses – e esclareço: embora seu aluno compulsoriamente, em decorrência do erro que foi entrar no mestrado, você nunca foi meu professor.
Um abraço,
Felipe
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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