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Entrevista com o ‘dono-laranja’ do avião da cocaína

Jeison Souza confirmou que emprestou seu nome para registrar a aeronave

Por Silvio Navarro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 19h59 - Publicado em 5 jul 2017, 05h00
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  • Avião carregado de cocaína interceptado em Goiás
    Avião carregado de cocaína interceptado em Goiás (Força Aérea Brasileira (FAB)/Divulgação)

    Este blog informou na semana passada que as investigações da Polícia Federal indicavam que o bimotor Piper Aircraft 23 (matrícula PT-IIJ), interceptado no interior de Goiás pela Força Aérea Brasileira com mais de 650 quilos de cocaína, estava registrado em nome de um “laranja”. O proprietário é Jeison Moreira Souza, de 26 anos, nascido na pequena Santa Rosa do Viterbo, no interior de São Paulo. Há dez anos, vive em Campo Grande (MS) e hoje trabalha como instalação de telefones depois de tentar a vida como motorista de caminhões. Ele conversou com o blog, por telefone, nesta terça-feira. (por Nicole Fusco)

    Você é o dono do avião que transportava cocaína?
    Não. Hás uns dois ou três anos, um primo me pediu para fazer a documentação a pedido de um amigo dele. Eu assinei o contrato de compra. Mas o avião já foi vendido duas vezes.

    Mas você conhecia esse amigo dele?
    Não.

    Por que aceitou assinar? Não teve receio de emprestar seu nome a um desconhecido?
    Não, eu morava com esse meu primo, trabalhava com ele na garagem dele de vendas de carros e caminhões.

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    Se o avião já foi vendido por que ele ainda estava no seu nome?
    Eu também não sabia que ainda estava em meu nome. Esse avião já foi vendido duas vezes. Quando saiu a notícia, telefonei para a pessoa que comprou o avião quando ele foi revendido e ele disse que tinha o contrato de compra e venda, mas não tinha conseguido pagar o documento da Infraero para transferir o avião de nome.

    Como se chamam o atual dono para quem você telefonou o e o amigo para quem assinou assinou esse documento?
    Prefiro não responder. Mas o segundo comprador, com quem já conversei, disse que eu poderia passar o telefone dele caso a Polícia Federal me procurasse.

    A Polícia Federal te procurou?
    Ainda não. Acho que se eles suspeitassem que eu estou envolvido com algo errado, já teriam vindo atrás de mim.

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    Você recebeu dinheiro por ter colocado o bimotor em seu nome?
    Não.

    Você se arrepende de ter emprestado o nome?
    Não, porque não aconteceu nada comigo. Continuo trabalhando normalmente.

    Já usou o avião?
    Nunca nem o vi.

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