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Petistas aproveitaram a foto publicada pelo ex-prefeito João Doria (PSDB) com o juiz Sergio Moro em Nova York, durante evento da Câmara do Comércio Brasil-Estados Unidos, para atacar o magistrado responsável pela Lava Jato. No Twitter, o ex-governador baiano Jaques Wagner alfinetou: “O Código de Ética da Magistratura é claro: a atuação dos juízes deve ser norteada pelos princípios da independência e da imparcialidade. Ao posar e confraternizar com políticos tucanos, Moro mostra que o desconhece ou que o desmerece. Nada que o Brasil já não soubesse”.
Lindbergh Farias (RJ) também reagiu no plenário do Senado: “Quando vi a foto pensei que fosse fake news. O pessoal deve ter pegado uma foto do passado porque ele já tinha saído com Aécio Neves. Cadê a isenção? Cadê a imparcialidade desse juiz?”. Em seguida, ele recorreu às ladainhas conspiratórias ao afirmar que empresas americanas têm interesse na Lava Jato — por isso, segundo sua teoria maluca, Moro fora homenageado — e miram o setor petrolífero com a crise da Petrobras. “A gente vendo o que está acontecendo com o petróleo brasileiro, eu não tenho dúvidas em afirmar que esse golpe teve participação norte-americana, como teve o golpe de 64, todo mundo sabe. A participação do governo norte-americano hoje é conhecida. Mas eu tenho convicção disso, em especial pelo interesse do pré-sal e pela mobilização dessas empresas de petróleo contra o regime de partilha”.
A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), foi no embalo: “Acho que é um bom momento e um bom espaço para que discutamos essas relações dessa parte do Judiciário brasileiro com o Estado americano”.
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